Em quatro dias, o Desp. Chaves atirou o Sporting para o fundo do poço
A crise de resultados dos “leões” acentuou-se de forma significativa, com uma derrota em Trás-os-Montes que atirou a equipa para fora da terceira prova nesta época.
Não é apenas uma questão de finalização. É uma questão de criação e, por arrasto, de previsibilidade e, em última análise, de competência. Nesta terça-feira, houve uma equipa que foi competente a cumprir o seu plano e que mereceu apurar-se para as meias-finais da Taça de Portugal. Essa equipa foi o Desp. Chaves, que, depois de já ter afastado o FC Porto, eliminou o Sporting com um triunfo por 1-0. Do outro lado, uma equipa que pouco ou nada fez para merecer a qualificação e que sai desta viagem a Trás-os-Montes com os horizontes competitivos de 2016-17 seraimente reduzidos.
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Não é apenas uma questão de finalização. É uma questão de criação e, por arrasto, de previsibilidade e, em última análise, de competência. Nesta terça-feira, houve uma equipa que foi competente a cumprir o seu plano e que mereceu apurar-se para as meias-finais da Taça de Portugal. Essa equipa foi o Desp. Chaves, que, depois de já ter afastado o FC Porto, eliminou o Sporting com um triunfo por 1-0. Do outro lado, uma equipa que pouco ou nada fez para merecer a qualificação e que sai desta viagem a Trás-os-Montes com os horizontes competitivos de 2016-17 seraimente reduzidos.
Não é uma questão de sorte ou azar quando uma equipa sofre um golo comprometedor a poucos minutos do fim. Já acontecera no jogo do campeonato, com aquele remate de Fábio Martins, e voltou a acontecer nesta terça-feira. Aos 87’, um livre cobrado por Patrão encontrou a cabeça de Carlos Ponck na área “leonina” e a bola viajou até ao fundo da baliza de Beto. Assim que a bola entrou, a transmissão televisiva focou-se na bancada e em Jorge Jesus, e só se viam os olhos e as mãos juntas. Não seria difícil de adivinhar o que estaria a pensar.
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Depois daquele empate que comprometeu a aproximação à liderança da Liga, Jesus mudou quase meia equipa, mas o resultado ainda foi pior. E dizer que o Desp. Chaves merecia estar a ganhar ao intervalo não era favor nenhum. Fábio Martins teve, aos 9’ e aos 12’, duas grandes ocasiões que Beto contrariou, e o Sporting só teve uma no primeiro remate do jogo, aos 27’, por Gelson.
A amenizar, de alguma forma, a falta de inspiração “leonina”, estavam a duas saídas por lesão antes do intervalo, de Jefferson e André. Nada disto, claro, era problema do Desp. Chaves, que conseguiu conter com eficácia o crescente domínio territorial (mas estéril) do Sporting, até chegar ao triunfo com o golo de Ponck.
Com o afastamento da Taça da Liga, das provas da UEFA e, agora, da Taça de Portugal, resta aos “leões” o campeonato, prova na qual estão a oito pontos de distância do líder. Esta é a consequência imediata. Resta saber se haverá outras.