Administrativos do SEF iniciam greve de seis meses em regime de rotatividade

A partir desta segunda-feira, as áreas mais afectadas serão os serviços de documentação, processual e de atendimento ao público.

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Os trabalhadores não policiais do SEF vão fazer greve uma vez por mês, nos próximos seis meses, até verem as suas reivindicações aceites PAULO PIMENTA

Os trabalhadores não policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) iniciam nesta segunda-feira uma greve de seis meses em regime de rotatividade para exigirem a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização.

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Os trabalhadores não policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) iniciam nesta segunda-feira uma greve de seis meses em regime de rotatividade para exigirem a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização.

A greve, convocada pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF), vai realizar-se uma vez por mês em cada unidade do SEF, explicou Manuela Niza Ribeiro, presidente do sindicato. Segundo o SINSEF, a greve vai afectar sobretudo os serviços de documentação, processual e de atendimento ao público.

A dirigente afirmou que os trabalhadores não policiais do SEF reivindicam uma carreira específica, exigindo a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização, que existiu até 2008.

O sindicato explica que a área documental, "a grande missão do SEF a seguir ao controle de fronteira", está atribuída à carreira não policial, representando cerca de 47% da totalidade dos funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, num total de 1200 trabalhadores.

O serviço documental inclui a emissão de passaportes, autorizações de residência ou vistos gold. Além de uma carreira específica, os trabalhadores não policiais do SEF exigem também a revisão da lei orgânica do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do estatuto de pessoal.