Administrativos do SEF iniciam greve de seis meses em regime de rotatividade
A partir desta segunda-feira, as áreas mais afectadas serão os serviços de documentação, processual e de atendimento ao público.
Os trabalhadores não policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) iniciam nesta segunda-feira uma greve de seis meses em regime de rotatividade para exigirem a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização.
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Os trabalhadores não policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) iniciam nesta segunda-feira uma greve de seis meses em regime de rotatividade para exigirem a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização.
A greve, convocada pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF), vai realizar-se uma vez por mês em cada unidade do SEF, explicou Manuela Niza Ribeiro, presidente do sindicato. Segundo o SINSEF, a greve vai afectar sobretudo os serviços de documentação, processual e de atendimento ao público.
A dirigente afirmou que os trabalhadores não policiais do SEF reivindicam uma carreira específica, exigindo a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização, que existiu até 2008.
O sindicato explica que a área documental, "a grande missão do SEF a seguir ao controle de fronteira", está atribuída à carreira não policial, representando cerca de 47% da totalidade dos funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, num total de 1200 trabalhadores.
O serviço documental inclui a emissão de passaportes, autorizações de residência ou vistos gold. Além de uma carreira específica, os trabalhadores não policiais do SEF exigem também a revisão da lei orgânica do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do estatuto de pessoal.