Seis secretários de Estado no Reino Unido para falar com a comunidade lusa sobre o "Brexit"
Durante dois dias, os governantes vão falar com portugueses emigrados sobre o "Brexit", e questões como a protecção de menores, legislação laboral e fiscal, participação eleitoral.
Seis secretários de Estado iniciam este sábado no Reino Unido a segunda edição dos Diálogos com a Comunidade, em que pretendem abordar "vários temas de interesse e preocupação" dos portugueses residentes no país.
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Seis secretários de Estado iniciam este sábado no Reino Unido a segunda edição dos Diálogos com a Comunidade, em que pretendem abordar "vários temas de interesse e preocupação" dos portugueses residentes no país.
Os encontros terão lugar em Londres, na embaixada de Portugal, hoje à tarde, entre as 14h e as 20h, e no domingo em Manchester, no consulado português, entre as 13h45 e as 19h15, com a presença dos secretários de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha de Andrade, da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, e da Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.
Entre os temas a abordar estão o impacto da saída do Reino Unido da União Europeia – ainda que o processo do "Brexit" ainda demore algum tempo –, a protecção de menores – têm sido noticiados casos de menores retirados a pais portugueses que vivem no país –, questões laborais – há cada vez mais portugueses a emigrar para o Reino Unido –, questões fiscais, a promoção da igualdade, questões linguísticas e de participação eleitoral.
Tanto a embaixada em Londres como o consulado em Manchester esperam ter lotação esgotada, no primeiro caso 100 pessoas e no segundo caso cerca de 60, cuja participação foi feita por inscrição após o anúncio da iniciativa, no início de Janeiro, sobretudo através das redes sociais.
Ausente devido a um compromisso previamente assumido estará o deputado do PSD eleito pelo círculo da Europa, Carlos Gonçalves, que lamentou ter sido informado oficialmente só na véspera, através da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas da Assembleia da República.