Bas Dost dá mais motivos de preocupação a Jorge Jesus

O avançado holandês bisou em Chaves, mas um grande golo de Fábio Martins fixou o resultado num empate (2-2).

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JOSE COELHO/LUSA

Há uma semana, Jorge Jesus afirmou que o Sporting não podia “estar dependente de Bas Dost” e que era uma “preocupação” o peso que os golos do holandês tinham nas vitórias dos “leões”. Neste sábado, em Chaves, o técnico ganhou mais motivos para desassossego: um bis de Bas Dost ainda disfarçou mais uma exibição débil do Sporting mas aos 87’, quando o holandês já tinha sido substituído, Fábio Martins fez um grande golo e fixou o duelo entre flavienses e lisboetas num empate (2-2).

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Há uma semana, Jorge Jesus afirmou que o Sporting não podia “estar dependente de Bas Dost” e que era uma “preocupação” o peso que os golos do holandês tinham nas vitórias dos “leões”. Neste sábado, em Chaves, o técnico ganhou mais motivos para desassossego: um bis de Bas Dost ainda disfarçou mais uma exibição débil do Sporting mas aos 87’, quando o holandês já tinha sido substituído, Fábio Martins fez um grande golo e fixou o duelo entre flavienses e lisboetas num empate (2-2).

Do Estádio da Luz até tinham chegado boas notícias, mas os adeptos do Sporting não tiveram tempo para saborear o empate do Benfica: aos 4’, Perdigão cruzou e Rafael Lopes, apenas pressionado por Esgaio depois de Coates falhar o corte, colocou o Desp. Chaves a vencer. Com Patrício, Semedo e Adrien de regresso, o início do Sporting fazia lembrar outras entradas em falso já vistas nesta época. Os “leões” apenas beneficiaram do primeiro canto aos 27’ e, no primeiro tempo, Ricardo teve menos trabalho do que Patrício. Porém, quem tem Gelson e Bas Dost arrisca-se a ser feliz muitas vezes: na última jogada do primeiro tempo, o português tirou da cartola mais um cruzamento milimétrico e o holandês, como é seu hábito, não perdoou.

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O golo fez bem ao Sporting, que na segunda parte passou a ter ascendente, mas uma entrada muito dura de Semedo, aos 73’, foi punida com o segundo amarelo e a imprudência do defesa parecia colocar um travão na reacção sportinguista. No entanto, no minuto seguinte, já com Paulo Oliveira pronto para entrar, Bas Dost voltou a ser Bas Dost: após centro de André, o holandês bisou.

A ganhar, Jesus jogou no risco e a solução para disfarçar a inferioridade numérica foi trocar o goleador por um central. Sem Bas Dost e com Paulo Oliveira, estava feito o convite ao Desp. Chaves para atacar e o resultado foi mais dois pontos esbanjados pelos “leões”: aos 87’, um grande golo de Fábio Martins restabeleceu o empate que mantém o Sporting a oito pontos do Benfica.