A Lucasfilm não planeia prolongar presença de Carrie Fisher na Guerra nas Estrelas

Produtora emitiu comunicado a negar rumores que apontavam para a recriação digital da personagem da princesa Leia em próximos episódios da saga.

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Carrie Fisher morreu em Dezembro, aos 60 anos LEON NEAL/ AFP

A decisão foi comunicada pela própria produtora, num comunicado endereçado aos fãs: “A Lucasfilm não tem a intenção de recriar digitalmente as interpretações de Carrie Fisher [1956-2016] como a princesa ou general Leia Organa” na Guerra nas Estrelas, atesta a produtora que agora pertence à Disney, reagindo assim aos rumores que davam como possível a permanência daquela personagem nos episódios futuros da saga lançada em 1977 – isto independentemente da sua já confirmada presença no 8.º episódio de Guerra nas Estrelas, para o qual a actriz já tinha rodado as suas cenas quando inesperadamente morreu no final de Dezembro.

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A decisão foi comunicada pela própria produtora, num comunicado endereçado aos fãs: “A Lucasfilm não tem a intenção de recriar digitalmente as interpretações de Carrie Fisher [1956-2016] como a princesa ou general Leia Organa” na Guerra nas Estrelas, atesta a produtora que agora pertence à Disney, reagindo assim aos rumores que davam como possível a permanência daquela personagem nos episódios futuros da saga lançada em 1977 – isto independentemente da sua já confirmada presença no 8.º episódio de Guerra nas Estrelas, para o qual a actriz já tinha rodado as suas cenas quando inesperadamente morreu no final de Dezembro.

“Carrie Fisher foi, é e será sempre parte da família Lucasfilm. Ela é a nossa princesa, a nossa general e, mais importante do que tudo, a nossa amiga. Ainda estamos a sofrer com sua morte. Respeitamos a sua memória e o seu legado como princesa Leia e iremos esforçar-nos sempre para honrar tudo aquilo que ela deu a Guerra nas Estrelas”, continua o comunicado, divulgado esta sexta-feira, e que lembra o carácter excepcional da situação, já que a produtora “normalmente não responde a rumores ou a especulações jornalísticas”.

A morte de Carrie Fisher, a 27 de Dezembro, na sequência de complicações subsequentes a um ataque cardíaco sofrido num voo Londres-Los Angeles – a que se seguiria a morte da sua mãe, a também actriz Debbie Reynolds, no dia imediatamente a seguir –, apanhou de surpresa o mundo cinéfilo. E deixou a Lucasfilm, e a Disney, perante o dilema de saber como resolver o vazio deixado pelo desaparecimento da actriz, que, ao lado de Harrison Ford, tinha regressado à saga para O Despertar da Força, em 2015, filme que rendeu mais de dois mil milhões de dólares em todo o mundo.

Carrie Fisher tinha já concluído as filmagens relativas à sua personagem para o próximo capítulo da saga – o Episódio VIII, realizado por Rian Johnson e com estreia mundial já anunciada para o próximo mês de Dezembro. A sua presença no episódio seguinte, com realização de Colin Trevorrow e estreia no final de 2019, estava já também previsto, e foi por isso que surgiram rumores sobre um eventual recurso da Disney à recriação digital da sua figura – algo que iria ser discutido esta semana entre Kathleen Kannedy, CEO da Lucasfilm, e o realizador, segundo refere o The Hollywood Reporter.

Mas a Disney nega que essa hipótese esteja nos seus planos. Esperam-se as cenas dos próximos capítulos.