Circo: tratador de tigre amarra o animal para turistas tirarem selfies

Vídeo partilhado na plataforma chinesa IQIYI mostra um tigre a ser amarrado, na pista de um circo, para que os espectadores e turisas possam tirar selfies

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Amarrado com cordas, um tigre é filmado através das grades de uma jaula, na pista de um circo. Um homem — que se supõe ser o tratador — mantém o animal de grande porte imobilizado, com a ajuda de outras pessoas. O objectivo? Permitir que os espectadores tirem selfies com o tigre.

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Amarrado com cordas, um tigre é filmado através das grades de uma jaula, na pista de um circo. Um homem — que se supõe ser o tratador — mantém o animal de grande porte imobilizado, com a ajuda de outras pessoas. O objectivo? Permitir que os espectadores tirem selfies com o tigre.

De acordo com o Independent, o animal é um tigre da Sibéria — espécie em perigo de extinção — e foi “agressivamente amarrado pelo corpo e pelas pernas a uma mesa de metal”. Os espectadores do circo e turistas fazem fila para se sentarem nas costas do tigre.

Não se sabe, ainda, quem filmou e partilhou o vídeo na plataforma chinesa IQIYI, mas o jornal britânico menciona que o circo em causa é da província de Hunan.

A directora da PETA britânica reagiu ao vídeo: “Este tigre foi amarrado com tanta força que nem conseguia levantar a cabeça, enquanto um urso enjaulado andava de um lado para o outro, ao fundo, mostrando bem os danos psicológicos que normalmente vemos em animais nas mesmas circunstâncias”.

Em 2016, um outro caso de alegados maus-tratos a animais selvagens com o intuito de os fotografar foi amplamente partilhado na Internet. Numa praia argentina, turistas decidiram pegar num pequeno golfinho que deu à costa. As fotografias e o vídeo divulgados chocaram muita gente, mas um dos autores das imagens veio a público assegurar que o animal já estava morte.

Tirar fotografias com animais selvagens em cativeiro é prática comum em vários países. Na Tailândia, por exemplo, turistas entram em jaulas com os animais sedados para serem fotografados com uma pata por cima ou perigosamente próximos das presas. Tudo por uma fotografia única.