Embaixador grego no Brasil foi morto. Polícia e amante da mulher confessa crime
Kyriakos Amiridis estava desaparecido há três dias. Polícia que era amante da mulher do embaixador confessou o assassinato.
Sérgio Gomes Moreira Filho, polícia do Rio de Janeiro, confessou esta sexta-feira ter assassinado o embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, que estava desaparecido há três dias, avança a Globo.
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Sérgio Gomes Moreira Filho, polícia do Rio de Janeiro, confessou esta sexta-feira ter assassinado o embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, que estava desaparecido há três dias, avança a Globo.
A polícia brasileira confirmou, no início do dia desta sexta-feira que o corpo carbonizado encontrado num carro, no Rio de Janeiro, pertence a Amiridis. A mulher do embaixador foi considerada “suspeita” no caso e a sua detenção foi pedida pelos investigadores à Justiça.
A polícia do Rio de Janeiro encontrou, no Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, um carro com um corpo carbonizado no seu interior, tendo confirmado agora que, de facto, este pertence a Kyriakos Amiridis, desaparecido desde a noite de segunda-feira.
Na sequência da investigação, Françoise Amiridis, a mulher do embaixador que anunciou o desaparecimento do marido na quinta-feira, foi interrogada já nesta sexta-feira — as autoridades consideram que é "suspeita", disse uma fonte citada pela AFP. Também Sérgio Gomes Moreira Filho, polícia do exército da Unidade de Polícia Pacificadora, prestou declarações sobre o desaparecimento do embaixador, na manhã desta sexta-feira. As autoridades responsáveis mantiveram o militar na esquadra.
A polícia diz que estarão envolvidos um total de quatro suspeitos no caso, sendo que Françoise Amiridis e Sérgio Gomes Moreira Filho serão amantes. A identidade dos outros dois suspeitos não foi ainda divulgada.
As autoridades suspeitam que o embaixador grego terá sido morto em casa e só depois transportado para o carro que acabou por arder e carbonizar o corpo.
Amiridis, de 59 anos, foi visto pela última vez na segunda-feira à noite, em Nova Iguaçu, nos subúrbios do Rio de Janeiro, onde se encontrava para as celebrações de Ano Novo da praia de Copacabana.