Paula Garcia é a nova directora-geral e de programação do Teatro Viriato
Companhia Paulo Ribeiro, que se mantém como estrutura residente do equipamento, passa a ser dirigida pelos coreógrafos António Cabrita e São Castro.
O Teatro Viriato anunciou esta quarta-feira que Paula Garcia é a nova directora-geral e de programação desta instituição de Viseu, sucedendo no cargo a Paulo Ribeiro, recentemente nomeado pelo Ministério da Cultura para director artístico da Companhia Nacional de Bailado.
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O Teatro Viriato anunciou esta quarta-feira que Paula Garcia é a nova directora-geral e de programação desta instituição de Viseu, sucedendo no cargo a Paulo Ribeiro, recentemente nomeado pelo Ministério da Cultura para director artístico da Companhia Nacional de Bailado.
Em comunicado, o Teatro Viriato informou que Paula Garcia exercia as funções de directora-adjunta desde 2007, colaborando activamente com o coreógrafo Paulo Ribeiro na definição da estratégia de programação da instituição e na criação e na consolidação de relações de parceria nacionais e internacionais. Colaborava, ainda, "no desenvolvimento de conceitos e conteúdos artísticos que têm alicerçado projectos de produção própria do Teatro Viriato".
Paula Garcia iniciou em 1998 o seu percurso como assistente de direcção, tendo acumulado, posteriormente, a coordenação da produção (desde 1999).
A direcção do Centro de Artes do Espetáculo de Viseu (CAEV), que foi constituído em 1998 para programar e gerir o Teatro Viriato ao abrigo de um protocolo de financiamento tripartido assinado com a Câmara Municipal de Viseu e Ministério da Cultura, considera que a escolha de Paula Garcia "garantirá a continuidade e identidade do projecto artístico do Teatro Viriato".
"À semelhança do que aconteceu quando Paulo Ribeiro foi nomeado para assumir a direcção artística do Ballet Gulbenkian, em 2003, a Companhia Paulo Ribeiro mantém-se como estrutura residente do Teatro Viriato e passará a ser dirigida pelos coreógrafos António Cabrita e São Castro", lê-se ainda no comunicado.
Para o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, a solução agora conhecida, da responsabilidade do CAEV, é "uma resposta interna, de transição e destituída de ambição". "Salvaguarda no imediato os interesses de continuidade de gestão e programação do Teatro Viriato, para os quais a Câmara garantiu já a sua parte de financiamento relativa ao ano de 2017", acrescentou.
Aos jornalistas, o autarca destacou que procurou, nos últimos dois meses, em diálogo estreito com o Ministério da Cultura e com o CAEV, "uma solução positiva, renovadora e ambiciosa para a direcção do Teatro Viriato".
"Frustradas que foram as iniciativas no sentido de alcançar essa solução desejável, consubstanciada num criador e programador com dimensão artística nacional, e apesar da receptividade e boa cooperação do senhor ministro da Cultura, transmiti ao CAEV a responsabilidade exclusiva pela nomeação do futuro director, por forma a evitar um vazio de gestão da instituição", concluiu.