Governo dá luz verde à construção da nova maternidade em Coimbra
Nova unidade vai levar à fusão das maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos.
O Ministério da Saúde autorizou o início da construção da nova maternidade de Coimbra, que vai fundir as duas já existentes na cidade, anunciou neste sábado o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
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O Ministério da Saúde autorizou o início da construção da nova maternidade de Coimbra, que vai fundir as duas já existentes na cidade, anunciou neste sábado o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
José Martins Nunes afirmou que o ministério da Saúde deu "autorização para o início da construção" da maternidade e "de todo o trabalho" relacionado com a sua criação.
Em declarações à Lusa, Martins Nunes explicou que, face a este anúncio do Governo, o CHUC avança já em 2017 com o lançamento do concurso internacional para o projecto de arquitectura, a elaboração do projecto de arquitectura e a elaboração do caderno de encargos para se poder "lançar o concurso da obra ainda no final de 2017 ou no início de 2018".
A nova maternidade, com um orçamento previsto de 16,8 milhões de euros, será construída no perímetro do hospital universitário, entre os serviços de psiquiatria e de fisioterapia, e deverá estar concluída entre o final de 2019 e o início de 2020, informou.
Esta maternidade vai levar à fusão das maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos, decidida na sequência da agregação de diversos estabelecimentos públicos de saúde no CHUC, que integra os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o Hospital dos Covões, as duas maternidades e o Hospital Pediátrico, além das unidades de saúde mental.
"É um equipamento importantíssimo para Coimbra, para a região Centro e para o país", sublinhou Martins Nunes, que fazia o anúncio com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, ao seu lado, no âmbito de uma visita do membro do Governo ao Hospital Pediátrico de Coimbra.
Para o presidente do CHUC, esta é uma "prenda de Natal muito importante". O CHUC tem já quatro milhões de euros para a primeira fase da obra. O processo da fusão das maternidades já conta com mais de três anos de trabalho.