Grécia dissipou as dúvidas sobre a sua determinação nas reformas - Dijsselbloem

Foto
Reuters/FRANCOIS LENOIR

O presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, anunciou hoje que a Grécia dissipou as dúvidas sobre a sua determinação nas reformas para reduzir a sua dívida, abrindo caminho para um alívio desta.
"Estou feliz por anunciar que iniciámos o caminho para pôr em curso as medidas a curto prazo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), com vista a aliviar a dívida [grega]", escreveu o ministro holandês das Finanças e presidente do Eurogrupo, Dijsselbloem, na sua conta na rede social 'twitter', numa referência ao plano de salvaguarda da Zona Euro, o MEE.
"Recebi uma carta na qual o meu colega grego reafirma o seu compromisso com os acordos anteriores", acrescentou o ministro holandês das Finanças, Jeroen Dijsselbloem, que preside o grupo que reúne os 19 ministros da Zona Euro.
Os responsáveis da Zona Euro decidirão oficialmente, numa reunião em janeiro, se se aplicará o ligeiro alívio da dívida grega, acordado no início deste mês, com as citadas medidas "curto prazo", caso sejam tomadas rapidamente, disse à AFP uma fonte da Zona Euro. A Alemanha poderá contudo opor-se, segundo a AFP.
A Zona Euroa suspendeu a 14 de dezembro, a pedido da Alemanha, as medidas de aligeiramenrto da dívida grega que tinham sido acordadas a 05 de dezembro em Atenas, em troca de reformas. O primeiro-ministro helénico, Alexis Tsipras, anunciou, recentemente, novas medidas sociais quanto às baixas pensºoes e reformas e à subida do IVA.
As medidas de sociais foram anunciadas pelo chefe do Governo helénico, a quando das negociações entre Atena e os seus credores sobre a manutenção do país sob a assistências financeira e as medidas de aligeiramento da dívida, o que provocou divergências na Zona Euro, nomeadamente de Berlim, e também do Fundo Monetário Internacional. Alexis Tsipras repôs o 13.º mês a todas as pensões abaixo dos 850 euros, e o adiamento do aumento do IVA nas ilhas gregas no mar Egeu que têm recebido milhares de refugiados.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, anunciou hoje que a Grécia dissipou as dúvidas sobre a sua determinação nas reformas para reduzir a sua dívida, abrindo caminho para um alívio desta.
"Estou feliz por anunciar que iniciámos o caminho para pôr em curso as medidas a curto prazo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), com vista a aliviar a dívida [grega]", escreveu o ministro holandês das Finanças e presidente do Eurogrupo, Dijsselbloem, na sua conta na rede social 'twitter', numa referência ao plano de salvaguarda da Zona Euro, o MEE.
"Recebi uma carta na qual o meu colega grego reafirma o seu compromisso com os acordos anteriores", acrescentou o ministro holandês das Finanças, Jeroen Dijsselbloem, que preside o grupo que reúne os 19 ministros da Zona Euro.
Os responsáveis da Zona Euro decidirão oficialmente, numa reunião em janeiro, se se aplicará o ligeiro alívio da dívida grega, acordado no início deste mês, com as citadas medidas "curto prazo", caso sejam tomadas rapidamente, disse à AFP uma fonte da Zona Euro. A Alemanha poderá contudo opor-se, segundo a AFP.
A Zona Euroa suspendeu a 14 de dezembro, a pedido da Alemanha, as medidas de aligeiramenrto da dívida grega que tinham sido acordadas a 05 de dezembro em Atenas, em troca de reformas. O primeiro-ministro helénico, Alexis Tsipras, anunciou, recentemente, novas medidas sociais quanto às baixas pensºoes e reformas e à subida do IVA.
As medidas de sociais foram anunciadas pelo chefe do Governo helénico, a quando das negociações entre Atena e os seus credores sobre a manutenção do país sob a assistências financeira e as medidas de aligeiramento da dívida, o que provocou divergências na Zona Euro, nomeadamente de Berlim, e também do Fundo Monetário Internacional. Alexis Tsipras repôs o 13.º mês a todas as pensões abaixo dos 850 euros, e o adiamento do aumento do IVA nas ilhas gregas no mar Egeu que têm recebido milhares de refugiados.