Directora da campanha de Trump nomeada conselheira presidencial
Kellyane Conway teve um papel crucial na vitória do republicano nas eleições presidenciais dos EUA.
Kellyanne Conway vai ser conselheira do Presidente norte-americano, Donald Trump, revelou esta quinta-feira a equipa de transição presidencial. A directora de campanha teve um papel crucial na vitória do republicano e vai agora ocupar uma posição influente na Casa Branca.
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Kellyanne Conway vai ser conselheira do Presidente norte-americano, Donald Trump, revelou esta quinta-feira a equipa de transição presidencial. A directora de campanha teve um papel crucial na vitória do republicano e vai agora ocupar uma posição influente na Casa Branca.
No novo cargo, Conway irá "continuar no seu papel de conselheira próxima do Presidente e irá trabalhar com a liderança para comunicar e executar de forma eficaz as prioridades e acções legislativas da Administração", lê-se no comunicado.
Os rumores de que a directora de campanha pudesse vir a assumir um cargo na Administração presidencial chegaram a ser desmentidos pela própria, por o considerar incompatível com a sua vida familiar. Conway tem quatro filhos.
"[A conselheira é] uma defensora incansável e persistente do meu programa e tem perspectivas incríveis sobre como comunicar eficazmente a nossa mensagem", afirmou Trump.
Conway juntou-se à campanha de Trump durante o Verão, numa altura em que o magnata se encontrava envolvido em várias polémicas que pareciam comprometer as suas hipóteses de ser eleito. A especialista em estudos de opinião passou a dar a cara pelo candidato, defendendo-o sem hesitação, mesmo em alturas sensíveis, como quando foi divulgada a gravação em que Trump se gabava de tentar beijar mulheres à força, ou quando surgiram relatos de mulheres que o acusavam de assédio sexual.
Conway, de 49 anos, tornou-se a primeira mulher à frente de uma campanha presidencial a ver o seu candidato vencer, lembra a equipa de Trump. Desta forma, a vitória de Trump "quebrou o telhado de vidro para as mulheres", acrescenta o comunicado, utilizando a expressão que Hillary Clinton usou várias vezes durante a campanha para se referir à dificuldade de as mulheres em serem bem sucedidas no mundo da política.