Museus do Vaticano vão ser dirigidos por uma mulher
Papa Francisco nomeou esta terça-feira Barbara Jatta, que assume o cargo a 1 de Janeiro de 2017.
É a primeira vez que os Museus do Vaticano vão ser dirigidos por uma mulher: Barbara Jatta, uma professora e especialista de História da Arte de 54 anos, foi nomeada esta terça-feira para directora desta instituição, substituindo no cargo o também historiador de arte, e antigo ministro da Cultura, Antonio Paoluci, de 77 anos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
É a primeira vez que os Museus do Vaticano vão ser dirigidos por uma mulher: Barbara Jatta, uma professora e especialista de História da Arte de 54 anos, foi nomeada esta terça-feira para directora desta instituição, substituindo no cargo o também historiador de arte, e antigo ministro da Cultura, Antonio Paoluci, de 77 anos.
Jatta era já, desde o passado mês de Junho, vice-directora dos museus, onde entrou em 1996 como responsável pela Biblioteca Vaticana, tendo depois dirigido o departamento de Impressões.
Barbara Jatta “vai tornar-se a primeira mulher a ocupar este cargo”, realça a Agência Ecclesia ao noticiar a sua nomeação pelo Papa Francisco, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2017.
Nascida em Roma a 6 de Outubro de 1962, Barbara Jatta licenciou-se em Letras na Universidade La Sapienza, na capital italiana. Especializou-se depois em Arquivismo na Escola Vaticana, e em História da Arte na Universidade da sua cidade natal. Em 1994, entrou como docente de História das Artes Gráficas na Universidade de Nápoles.
A partir do primeiro dia do próximo ano, Barbara Jatta vai ficar responsável pela direcção daquele que é o terceiro museu mais visitado em todo o mundo – atrás apenas do Louvre, em Paris, e do Metropolitan de Nova Iorque –, e que no ano passou recebeu seis milhões de visitantes. De resto, mais do que um museu, esta instituição é um vasto complexo de museus, com raiz no século XVI, e que acolhe um acervo muito vasto – pintura e escultura, de épocas e estéticas sucessivas, mas também ourivesaria e tapeçaria, etnografia e arqueologia, e até carruagens e automóveis – espalhado por vários edifícios do Vaticano: galerias, monumentos e palácios, incluindo a residência papal de Castel Gandolfo.