Petra Kvitova vai estar três meses parada devido aos ferimentos sofridos em assalto

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AFP/PATRICK HERTZOG

A tenista checa Petra Kvitova vai estar, pelo menos, três meses parada, na sequência da operação aos ferimentos na mão esquerda, resultantes do esfaqueamento de que foi vítima no assalto à sua casa.

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A tenista checa Petra Kvitova vai estar, pelo menos, três meses parada, na sequência da operação aos ferimentos na mão esquerda, resultantes do esfaqueamento de que foi vítima no assalto à sua casa.

Em declarações à agência AFP, o agente da duas vezes campeã de Wimbledon (2011 e 2014) explicou que Kvitova sofreu lesões nos cinco dedos e em dois nervos da mão esquerda, aquela que usa para segurar a raquete, durante o assalto à sua residência na cidade checa de Prostejov.

Ainda segundo Karel Tejkal, os médicos suturaram os tendões dos dedos que foram feridos, numa operação que durou três horas e 45 minutos. "A mão ficará ligada durante dois dias e depois terá de usar uma tala entre seis a oito semanas. Não poderá sobrecarregar os tendões durante, pelo menos, três meses", acrescentou o agente.

Tejkal assumiu que a lesão é grave. "Mas o cirurgião diz que a Petra é nova e saudável e que não há qualquer motivo para que ela não volte ao ténis", concluiu o representante da medalha de bronze dos Jogos Olímpicos Rio2016.

A 11.ª do ranking mundial foi ferida com uma faca por um assaltante, que entrou em sua casa em Prostejov, na República Checa.
"Petra Kvitova foi atacada no seu apartamento esta manhã, mas não a atacaram ou roubaram por ser a Petra Kvitova", disse pela manhã Karel Tejkal à AFP.

Pouco depois, numa mensagem publicada na rede social Facebook, a tenista checa, de 26 anos, explicou que os ferimentos, sofridos quando se tentava defender do agressor, exigiam a observação de especialistas, confessando ainda o seu alívio por "estar viva". "Como já devem saber, fui hoje atacada no meu apartamento por um indivíduo com uma faca. Numa tentativa de me defender, fiquei gravemente ferida na minha mão esquerda. Estou abalada, mas feliz por estar viva", afirmou.