Pais e professores defendem Educação Física desde o pré-escolar
Sociedade e associação de professores assinam acordo com confederação dos pais e pedem mudanças no acesso ao ensino superior.
Os professores e os pais estão de acordo quanto à importância da disciplina de Educação Física na escola e defendem a “importância desta estar presente em todo o percurso escolar”. A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), o Conselho Nacional das Associações de Professores e Profissionais de Educação Física (CNAPEF) e a Sociedade Portuguesa de Educação Física (SPEF) assinaram um acordo, no sábado, em Trofa.
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Os professores e os pais estão de acordo quanto à importância da disciplina de Educação Física na escola e defendem a “importância desta estar presente em todo o percurso escolar”. A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), o Conselho Nacional das Associações de Professores e Profissionais de Educação Física (CNAPEF) e a Sociedade Portuguesa de Educação Física (SPEF) assinaram um acordo, no sábado, em Trofa.
No encontro nacional das Associações de Pais, promovido pela Confap, os professores juntaram-se aos pais para declarar a importância de uma disciplina que recuperou o seu estatuto pois, com este Governo, voltou a “contar para a nota”. Recorde-se que nos cursos gerais do ensino secundário, esta disciplina existe, mas a sua classificação só contava para a média de acesso para os alunos que queriam prosseguir os estudos na área do Desporto ou noutra em que fosse pedida a nota desta cadeira. A equipa de Tiago Brandão Rodrigues decidiu que a disciplina voltará a contar para a média dos alunos do secundário.
Esta decisão foi recebida com agrado pela SPEF e pela CNAPEF. Agora estas duas associações juntam-se aos pais no sentido de reforçar a importância da disciplina, desde o pré-escolar, na promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida dos alunos. Portanto, defendem no acordo assinado, a Educação Fìsica deve ser generalizada a todas as escolas.
O acordo defende ainda que se altere – “é fundamental e urgente”, diz o texto a que o PÚBLICO teve acesso – o processo de seriação dos alunos ao acesso ao ensino superior. “O ensino secundário não deve ser considerado como um ensino pré-universitário, mas antes um ciclo integrado na escolaridade obrigatória”, logo, não se deve pedir-lhe a responsabilidade de “seriar os alunos” para o superior, cabendo às universidade e aos politécnicos fazê-lo.