Frederico Morais confirmado na etapa rainha do circuito mundial de surf

O surfista português, de 24 anos, já assegurou a presença no circuito mundial em 2017 e lidera a Triple Crown.

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John John Florence é o campeão do mundo AFP/BRIAN BIELMANN

 A Liga Mundial de Surf (WSL) confirmou nesta quinta-feira a presença do português Frederico Morais no Billabong Pipe Masters, da 11.ª e última etapa do circuito mundial, em substituição de Alejo Muniz, devido a lesão do brasileiro.

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 A Liga Mundial de Surf (WSL) confirmou nesta quinta-feira a presença do português Frederico Morais no Billabong Pipe Masters, da 11.ª e última etapa do circuito mundial, em substituição de Alejo Muniz, devido a lesão do brasileiro.

“Frederico Morais, qualificado para o circuito mundial de 2017 e actual líder da Triple Crown, vai entrar directamente no evento principal (…) para substituir Alejo Muniz”, lê-se no comunicado da WSL, acrescentando que o cascalense fica a aguardar a realização das eliminatórias de acesso para conhecer os adversários na primeira ronda do campeonato havaiano.

O surfista português, de 24 anos, já assegurou a presença no circuito mundial em 2017 e lidera a Triple Crown – classificação das três últimas etapas havaianas –, depois dos segundos lugares no Hawaiian Pro, em igualdade com o campeão do mundo John John Florence, e no Vans World Cup, atrás do sul-africano Jordy Smith.

Frederico Morais soma 16.000 pontos, mais 3700 do que John John e mais 3900 do que Smith, antes do Billabong Pipe Masters, a disputar entre hoje e 20 de Dezembro, em Banzai Pipeline.

Além de Kikas, como é conhecido o atleta português, também o havaiano e vencedor da prova em 2001 Bruce Irons, irmão do antigo tricampeão mundial Andy Irons que é homenageado nesta competição, recebeu uma vaga para substituir o também lesionado Matt Banting.

Depois de ter assegurado o seu primeiro título mundial em Outubro, em Peniche, John John aponta como objectivo estrear-se a vencer a derradeira etapa do circuito, que disputa desde 2008, e reconquistar a Triple Crown, que já venceu em 2011 e 2013.

“Vencer a Triple Crown é uma das melhores coisas que podemos conquistar depois do título mundial, porque são três campeonatos em ondas completamente diferentes. Cada onda pode ser realmente grande ou pequena, então tens de conseguir todos os tipos de surf, enquanto competes com os melhores do mundo. É tão prestigiante porque é muito difícil”, referiu John John, em declarações à WSL.

Iguais objectivos foram apresentados pelo brasileiro Gabriel Medina, campeão do mundo em 2014, que procura o primeiro triunfo em Pipeline, depois de ter conquistado a Triple Crown no ano passado.

Banzai Pipeline, onde Adriano de Souza se sagrou campeão do mundo em 2015, vai ser ainda o palco das derradeiras decisões quanto à permanência no circuito mundial, assegurada pelos 22 primeiros do ranking.