Morreu Greg Lake, baixista dos Emerson, Lake & Palmer

Músico integrou os King Crimson e os Emerson, Lake & Palmer, que marcaram o rock progressivo dos anos 70.

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Depois do suicídio, no passado mês de Março, de Keith Emerson, desapareceu agora Greg Lake, aos 69 anos – ficando a sobreviver-lhes Carl Palmer: os três nomes dos Emerson, Lake & Palmer, uma das mais aclamadas bandas do rock progressivo britânico dos anos 70.

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Depois do suicídio, no passado mês de Março, de Keith Emerson, desapareceu agora Greg Lake, aos 69 anos – ficando a sobreviver-lhes Carl Palmer: os três nomes dos Emerson, Lake & Palmer, uma das mais aclamadas bandas do rock progressivo britânico dos anos 70.

Greg Lake morreu esta quarta-feira, segundo notícia avançada no seu site pelo seu agente Stewart Young, sem identificar o local da morte. “Perdi o meu melhor amigo para uma longa e teimosa luta contra o cancro. Greg Lake ficará no meu coração para sempre, como sempre tem estado”, escreveu Young, que simultaneamente pede que se respeite a privacidade da família.

Reagindo à perda do seu companheiro de palcos e de estrada de tantos anos, Carl Palmer reagiu no seu Facebook: “Depois da perda de Keith, este ano foi particularmente duro para nós. Como Greg cantou no final [do disco] Pictures at an Exhibition, ‘a morte é a vida’. A sua música pode agora viver para sempre nos corações de todos aqueles que o amavam”.

Greg Palmer, que teve como maior sucesso da sua carreira o single I Believe in Father Christmas (1975) – “Era uma crítica ao aproveitamento comercial do Natal”, disse o músico, no mês passado, ao The Guardian –, associou-se em 1968 a King Crimson, com quem viria a gravar os álbuns In the Court of the Crimson King e In the Wake of Poseidon.

No início da década de 70, e no decorrer de uma digressão pelos Estados Unidos, conhece Keith Emerson, com quem, e na companhia também do baterista Carl Palmer, funda os Emerson, Lake & Palmer (ELP). Lançam logo em 1970 o álbum com o nome da banda, e ao longo da década editam mais meia dúzia de discos – que venderam mais de 48 milhões de cópias –, que viriam a marcar sobremaneira a evolução do rock progressivo da época, ao mesmo nível de bandas como os Pink Floyd, os Yes ou os Gentle Giant.

Depois da dissolução da banda em 1979, os três músicos reuniram-se ainda nos anos 90 para a gravação de dois novos discos. Paralelamente, Greg Lake desenvolveu carreira a solo, tendo feito a tournée Songs of a Lifetime. Escreveu ainda a sua biografia, Lucky Man, com o mesmo título de uma das canções do álbum de estreia dos ELP.

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