Novo Banco tem posição no estádio de Wembley à venda

Instituição é liderada desde Agosto por António Ramalho.

Foto
António Ramalho saiu da Infra-estruturas de Portugal para liderar o Novo Banco Rui Gaudêncio

Nos últimos meses, o Novo Banco, liderado desde Agosto por António Ramalho, foi alvo de várias intervenções destinadas a limpar prejuízos e a ajustar o modelo comercial e de negócios. Um plano que passou pela autonomização de 10 mil milhões de activos não estratégicos para serem vendidos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Nos últimos meses, o Novo Banco, liderado desde Agosto por António Ramalho, foi alvo de várias intervenções destinadas a limpar prejuízos e a ajustar o modelo comercial e de negócios. Um plano que passou pela autonomização de 10 mil milhões de activos não estratégicos para serem vendidos.

Para este veículo, designado de side bank, foram transferidos imóveis e operações bancárias internacionais que não se integram na estratégia do banco.

No side bank estão, nomeadamente, posições accionistas em auto-estradas, uma delas localiza-se no Estado norte-americano da Vírginia (Pocahontas Parkway). Mas há outras em Inglaterra, onde o Novo Banco ainda detém uma participação  no estádio de futebol Wembley, nos subúrbios londrinos.

Na semana passada, o Novo Banco anunciou que vendeu na bolsa de Casablanca, em Marrocos, a posição de 2,5% que detinha no banco BMCE por 83 milhões de euros. Uma operação que foi enquadrada na estratégia de desinvestimento em activos não estratégicos.