Albano Nunes deixa direcção do PCP
O novo Comité Central tem 146 membros, 21 dos quais são estreias. Mantém a maioria operária.
Albano Nunes é um dos dirigentes históricos do Partido Comunista Português (PCP) que cessam funções de direcção no partido, abandonando em simultâneo o lugar no comité central e no secretariado. Antigo dirigente estudantil em Coimbra e responsável pelo departamento internacional do PCP durante décadas, Albano Nunes deixa de ser parte da proposta de novo comité central que o XX Congresso do PCP vai eleger sábado ao fim da tarde, em Almada.
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Albano Nunes é um dos dirigentes históricos do Partido Comunista Português (PCP) que cessam funções de direcção no partido, abandonando em simultâneo o lugar no comité central e no secretariado. Antigo dirigente estudantil em Coimbra e responsável pelo departamento internacional do PCP durante décadas, Albano Nunes deixa de ser parte da proposta de novo comité central que o XX Congresso do PCP vai eleger sábado ao fim da tarde, em Almada.
Ao mesmo tempo que Albano Nunes deixam o órgão máximo de direcção vários históricos do PCP — casos de Maria Manuela Bernardino e Maria Rosa Rabiais. E também figuras como o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto Carvalho, o poeta Manuel Gusmão, o professor catedrático Rui Namorado Rosa ou o sindicalista Amável Alves.
Na proposta, o número de membros do comité central baixa de 150 para 146 elementos, saindo 25 e entrando 21. Entre os 21 novos membros a eleger pelo congresso para o comité central, destaca-se a deputada Paula Santos. O comité central mantém a "regra de ouro" estipulada por Álvaro Cunhal de que a maioria dos seus membros tem de ser de origem operária.
Permanecem figuras como o líder da CGTP, Arménio Carlos, o ex-secretário-geral do PCP Carlos Carvalhas, o responsável pela Festa do Avante!, Ruben de Carvalho, o vice-presidente da Assembleia da República António Filipe, o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, e o editor Francisco Melo.