Sim, os Smiths vão ter novo single, mas não, os Smiths não vão voltar
Warner prepara-se para lançar uma demo inédita do icónico The boy with the thorn in his side.
É o primeiro single dos Smiths em duas décadas (desde o póstumo Sweet and tender hooligan, de 1995), mas não passa disso: a notícia de que a Warner vai lançar, em formato vinil, um single com uma demo inédita do icónico The boy with the thorn in his side (com Rubber ring, também numa versão inédita, no lado B), não antecipa, ao que tudo indica, qualquer comeback da banda de Morrissey e Johnny Marr.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
É o primeiro single dos Smiths em duas décadas (desde o póstumo Sweet and tender hooligan, de 1995), mas não passa disso: a notícia de que a Warner vai lançar, em formato vinil, um single com uma demo inédita do icónico The boy with the thorn in his side (com Rubber ring, também numa versão inédita, no lado B), não antecipa, ao que tudo indica, qualquer comeback da banda de Morrissey e Johnny Marr.
A novidade foi avançada na terça-feira pelo portal True to You, uma espécie de Bíblia para os seguidores de Morrissey que, garante o jornal britânico The Guardian, "é normalmente uma fonte fiável" (provavelmente alimentada pelo próprio). A capa, adianta ainda o site, foi desenhada pelo próprio Morrissey, e exibe um retrato do actor Albert Finney quando jovem.
Ainda sem data de lançamento oficial, o novo single dos Smiths retoma, numa versão que nunca foi editada, um tema lançado em 1985 e incluído, no ano seguinte, no alinhamento de The Queen is Dead, o terceiro (e mítico, como de resto os dois anteriores e o quarto e último que se lhe seguiria) álbum de estúdio da banda.
Já uma reunião dos eternamente desavindos Morrissey e Marr parece continuar fora de questão. Lembra a Rolling Stone que, na sua recentemente editada autobiografia, o guitarrista dos Smiths descreve o encontro infrutífero que os dois tiveram em 2008 para discutir essa possibilidade. "Acho que a banda deu o que tinha a dar. Não sinto qualquer inimizade em relação a Morrissey – mas simplesmente não há necessidade [de uma reunião]. Uma das coisas que tínhamos em comum é que vivíamos para o trabalho, e estamos demasiado ocupados com o que estamos a fazer agora", resumiu Marr ao Guardian no final de Outubro.