Coreia do Norte alvo de sanções da ONU contra as suas exportações de carvão

Objectivo é cortar em 25% os rendimentos anuais das vendas ao exterior, que Pyongyang investe no desenvolvimento de armas proibidas.

Foto
O país de Kim Jong-il é de novo alvo de sanções AFP

O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs novas sanções à Coreia do Norte, com o objectivo de cortar em cerca de 25% os rendimentos anuais que Pyongyang obtém com exportações, sobretudo de carvão. A decisão foi tomada de forma unânime, em resposta ao quinto teste nuclear da Coreia do Norte, em Setembro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs novas sanções à Coreia do Norte, com o objectivo de cortar em cerca de 25% os rendimentos anuais que Pyongyang obtém com exportações, sobretudo de carvão. A decisão foi tomada de forma unânime, em resposta ao quinto teste nuclear da Coreia do Norte, em Setembro.

A resolução, aprovada por unanimidade, pretende cortar em 60% as vendas para o exterior de carvão, a mais importante exportação norte-coreana. A China, que se julga ser o único país a comprar o carvão de Pyongyang, deverá reduzir as suas importações em 700 milhões de dólares, comparando com os valores de 2015. Nos primeiros dez meses de 2016, Pequim importou 18,6 milhões de toneladas de carvão do país liderado por Kim Jong-il, mais 13% do que no ano anterior.

“No total, estas novas sanções devem reduzir em pelo menos 800 milhões de dólares por ano as divisas de que a Coreia do Norte tem necessidade para financiar o seu programa de desenvolvimento de armas proibidas. Esta soma equivale a 25% dos rendimentos anuais com exportações”, comentou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power.