Já se conhecem os primeiros actores da nova série de Star Trek
Anthony Rapp, Doug Jones e Michelle Yeoh são os primeiros membros oficiais do elenco de Star Trek: Discovery, que tem estreia prevista para Maio na CBS.
No ano em que se assinala o 50º aniversário da estreia da série original de Star Trek (a 8 de Setembro de 1966), a história intergaláctica de Gene Roddenberry está bem e recomenda-se. Desta vez, estarão a bordo da nave espacial Anthony Rapp, Doug Jones e Michelle Yeoh, segundo anunciou esta terça-feira o site norte-americano The Hollywood Reporter. Os nomes foram confirmados pela CBS, que deverá desvendar o restante elenco nos próximos dias.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No ano em que se assinala o 50º aniversário da estreia da série original de Star Trek (a 8 de Setembro de 1966), a história intergaláctica de Gene Roddenberry está bem e recomenda-se. Desta vez, estarão a bordo da nave espacial Anthony Rapp, Doug Jones e Michelle Yeoh, segundo anunciou esta terça-feira o site norte-americano The Hollywood Reporter. Os nomes foram confirmados pela CBS, que deverá desvendar o restante elenco nos próximos dias.
Rapp, que ficou conhecido por interpretar Mark no aclamado musical Rent, será o tenente Stamets, um astromicólogo, especialista em fungos e oficial da Starfleet a bordo da nave Discovery. Já Doug Jones, que participou em filmes como O Labirinto do Fauno e Hellboy, vestirá a pele do tenente Saru, também oficial da Starfleet mas pertencente a uma nova espécie alienígena no universo da série. Michelle Yeoh, a bond girl de 007 – O Amanhã Nunca Morre, comandará a nave Shenzhou, no papel da capitã Georgiou. O Hollywood Reporter diz, ainda, que no enredo estarão outras personagens como um capitão Klingon, dois almirantes, um conselheiro e um médico britânico.
Esta é uma boa notícia para os trekkies ou trekkers, que em Setembro ficaram a saber que a estreia da série tinha sido adiada de Janeiro para Maio de 2017. O reboot deveria ser, aliás, a primeira série original do serviço de streaming do canal norte-americano, o CBS All Access, mas o lugar será ocupado por The Good Fight, spin-off da série The Good Wife, que se estreará em Fevereiro. Na altura, a CBS explicou que o atraso se deveu à intenção de dar “o tempo devido” à equipa para garantir a “melhor qualidade” da nova série e estar à altura das expectativas.
A série terá 13 episódios e apresentará um novo ângulo de abordagem dentro da história. “Há um incidente, um acontecimento na história de Star Trek e na história da Starfleet que tinha sido mencionado mas nunca explorado”, disse em Agosto Bryan Fuller, produtor-executivo de Discovery (anteriormente guionista de Deep Space Nine, Voyager, e criador de Pushing Daisies – Mal-Me-Quer, Bem-Me-Quer ou Hannibal). A Fuller juntam-se nesta produção Alex Kurtzman (co-argumentista e produtor dos filmes Star Trek e Star Trek Into Darkness, argumentista de Transformers ou Fringe). Também a Roddenberry Entertainment de Rod Roddenberry, filho do criador do enredo original, está a trabalhar nesta produção.
Discovery é o regresso de Star Trek à televisão depois de passar pelo cinema e a primeira série do universo Star Trek desde Enterprise, que teve quatro temporadas e foi transmitida no UPN (canal norte-americano hoje extinto) em 2005. Produzida pelos CBS Television Studios, a série recebeu luz verde no ano passado e será emitida através de um formato inovador, diferente da lógica de binge-watching seguida por operadoras como o Netflix. Os episódios serão transmitidos primeiro no canal aberto da CBS, ficando depois disponíveis no serviço de vídeo on-demand do canal.
A série, que se vai estrear semanalmente no CBS All Access, ficará disponível no Netflix em 188 outros países – Portugal incluído – 24 horas depois da exibição original, uma vez que pretende ser “um evento global de televisão”, segundo Armando Nuñez, presidente e CEO da CBS Studios International. Todo o repertório televisivo de Star Trek ficará disponível no Netflix.