Depois de ter estado preso Uli Hoeness volta à presidência do Bayern de Munique
Uli Hoeness, que cumpriu cerca de dois anos de prisão na Alemanha por fraude fiscal, foi reeleito esta sexta-feira presidente do Bayern de Munique.
Uli Hoeness, que cumpriu cerca de dois anos de prisão na Alemanha por fraude fiscal, foi reeleito esta sexta-feira presidente do Bayern de Munique, enquanto candidato único.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uli Hoeness, que cumpriu cerca de dois anos de prisão na Alemanha por fraude fiscal, foi reeleito esta sexta-feira presidente do Bayern de Munique, enquanto candidato único.
"Cometi uma negligência grave, é indiscutível. Por isso, respeito cada pessoa que esta noite não votar em mim devido a esta falha. Fiz tudo para reparar a minha culpa. Paguei a minha divida ao fisco até ao último centavo", comentou.
A antiga estrela do clube bávaro nos anos 1970 foi “convidada” a recuperar a liderança do clube, conseguindo-o por grande maioria, pois apenas 108 votaram contra si, num universo de 6000 votantes.
"E agora estou aqui. Peço-vos uma segunda oportunidade e prometo que vou fazer de tudo para corresponder às vossas expectativas", disse, perante os adeptos que o aclamaram.
A função de presidente do Bayern Munique envolve uma actividade de coordenação e acompanhamento, uma vez que a gestão diária do futebol dos bávaros tornou-se um próspero negócio que continuará a estar a cargo de Karl-Heinz Rummenigge, que ocupa o cargo de director executivo, o órgão executivo do clube.
Os dois dirigentes ajudaram o Bayern Munique a tornar-se num dos mais prósperos e bem-sucedidos clubes do mundo.
Hoeness é também dono de uma empresa de processamento de carnes, sendo que o seu crime fiscal se deveu ao facto de não reportar às autoridades alemãs um rendimento de 28 milhões de euros em conta na Suíça.
Em 2014, foi condenado a prisão e renunciou à presidência do clube, tendo cumprido 21 meses de encarceramento, cerca de metade sob um regime de liberdade condicional, passando apenas as noites na cadeia.