Portugueses tencionam gastar 359 euros em compras de Natal

Estudo da Deloitte indica que as famílias prevêem desembolsar mais 45 euros do que no ano passado. A maioria do dinheiro é destinada a presentes.

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NUNO FERREIRA SANTOS / PUBLICO

As famílias portuguesas pretendem gastar, este ano, um pouco mais de dinheiro em prendas de Natal. A consultora Deloitte fez os cálculos e estima que as famílias prevêem desembolsar 359 euros, mais 45 euros do que em 2015. A maioria do orçamento (51%) será destinada a presentes. Seguem-se as despesas com alimentação e bebidas (35%) e socialização (14%).

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As famílias portuguesas pretendem gastar, este ano, um pouco mais de dinheiro em prendas de Natal. A consultora Deloitte fez os cálculos e estima que as famílias prevêem desembolsar 359 euros, mais 45 euros do que em 2015. A maioria do orçamento (51%) será destinada a presentes. Seguem-se as despesas com alimentação e bebidas (35%) e socialização (14%).

Desde 2014 que os portugueses “têm declarado ter gasto mais do que as suas expectativas” iniciais, indica Pedro Miguel Silva, da consultora. “Acreditamos que essa tendência se irá manter este ano, o que indicia um clima de consumo mais favorável. Pela primeira vez desde 2009, a expectativa relativa à evolução do poder de compra é também menos pessimista em Portugal do que a média da Europa, o que poderá explicar este sentimento mais positivo”, destaca, num comunicado a que o PÚBLICO teve acesso.

Quem espera gastar mais dinheiro, vai aproveitar as promoções (48%). Outros justificam o aumento do orçamento com o facto de “de quererem divertir-se e evitar pensar na incerteza económica” (33%). O aumento do rendimento disponível é referido por 25% dos inquiridos. No lado oposto, “estão aqueles que esperam gastar menos este Natal, sobretudo, devido à redução do rendimento disponível (42%) e à expectativa de continuidade da recessão económica (36%), motivos também apontados pelos europeus”, lê-se no comunicado.

Cerca de15% dos portugueses classificaram a actual situação económica de “positiva”, mas 49% avalia o actual cenário como negativo (55% em 2015). “Dois terços dos portugueses inquiridos consideram que a influência do Orçamento do Estado (OE) para 2017 no seu comportamento de compra é positivo ou neutro. O segmento entre os 35 e 54 anos é o que sente mais impactado pelo OE”, refere a Deloitte.