Descoberta cidade com sete mil anos de antiguidade no Egipto
Entre as ruínas da cidade agora descoberta foi encontrado um cemitério onde se sepultavam, acredita-se, pessoas do estrato social mais elevado.
Uma equipa de arqueólogos desenterrou uma cidade com, calcula-se, mais de sete mil anos de antiguidade, onde se incluem casas e um cemitério.
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Uma equipa de arqueólogos desenterrou uma cidade com, calcula-se, mais de sete mil anos de antiguidade, onde se incluem casas e um cemitério.
Junto ao rio Nilo, na província de Sohag e junto ao templo funerário do faraó Seti I, a recente descoberta remonta assim ao tempo da primeira dinastia do Antigo Egipto, relatou esta quarta-feira o ministro das Antiguidades do país, citado pela Reuters.
Os especialistas referem que o tamanho das 15 sepulturas de grandes dimensões encontradas no cemitério indica que as pessoas aí enterradas pertenciam a um estrato social superior. Acredita-se por isso que este poderia ser um local onde habitavam oficiais importantes e também construtores de túmulos reais nas proximidades da cidade de Abidos, a capital e o local sagrado de enterro mais importante do Antigo Egipto.
Além da importância histórica, a descoberta pode ser o empurrão que o turismo egípcio procura desde o início da crise que o sector atravessa, desencadeada pelo levantamento popular que provocou a queda do anterior Presidente Hosni Mubarak em 2011.
Juntamente com os edifícios foram ainda encontrados fragmentos de cerâmica e ferramentas de metal e pedra.