Universidades: lugares de topo pouco preenchidos
Nas duas categorias mais elevadas, as de professor catedrático e professor associado, deveriam estar 50 a 70% dos que ensinam nas instituições, mas o número não chega sequer a metade: 21,7%.
O preenchimento dos lugares no topo da carreira de professor no ensino superior está aquém do que é exigido por lei. O Estatuto da Carreira Docente Universitária prevê que nas duas categorias mais elevadas, as de professor catedrático e professor associado, estejam 50 a 70% daqueles que ensinam nas instituições, mas o número não chega sequer a metade: 21,7%.
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O preenchimento dos lugares no topo da carreira de professor no ensino superior está aquém do que é exigido por lei. O Estatuto da Carreira Docente Universitária prevê que nas duas categorias mais elevadas, as de professor catedrático e professor associado, estejam 50 a 70% daqueles que ensinam nas instituições, mas o número não chega sequer a metade: 21,7%.
De acordo com os dados do Perfil do Docente do Ensino Superior relativos a 2015/16 – publicado no mês passado – há 3408 professores nas duas categorias do topo da carreira. Os professores catedráticos representam 7,8% do total dos docentes do sector universitário, ao passo que os associados são 13,9%. A maior parte (46,7%) dos professores das universidades públicas tem a categoria de associados.
No ensino politécnico o cenário é semelhante. No topo da carreira (professor coordenador principal) estão apenas 0,22% de todos os docentes e no patamar imediatamente a seguir (professor coordenador) 8,3%. Mais de metade (51,9%) do total dos que ensinam nos politécnicos são professores adjuntos.