Dívida pública sobe para 133,1% do PIB no terceiro trimestre
A dívida pública na óptica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou no terceiro trimestre deste ano para os 133,1% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou nesta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A dívida pública na óptica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou no terceiro trimestre deste ano para os 133,1% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou nesta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP).
De acordo com o Boletim Estatístico divulgado pelo banco central, a dívida pública ascendeu a 244.420 milhões de euros no final de Setembro, mais de 1130 milhões acima do valor verificado no final de Agosto (243.289 milhões de euros).
Comparando com o segundo trimestre, o último período para o qual o banco central disponibiliza o rácio da dívida sobre o PIB, este indicador passou de 131,7% em Junho para 133,1% em Setembro.
Já a dívida líquida dos depósitos da administração pública foi de 223.149 milhões de euros em setembro, o equivalente a 121,5% do PIB, o que representa uma ligeira diminuição face a agosto (223.605 milhões de euros).
Também o rácio da dívida excluindo estes depósitos no PIB desceu face ao segundo trimestre, quando representava 121,8% do PIB.
Na proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), o Governo prevê que a dívida pública aumente de 129% do PIB em 2015 para 129,7% do PIB este ano, estimando retomar uma trajectória de redução em 2017, para os 128,3%.
A dívida na óptica de Maastricht é utilizada para medir o nível de endividamento das administrações públicas de um país e o conceito está definido num regulamento de 2009 do Conselho Europeu, relativo à aplicação do protocolo sobre o procedimento relativo dos défices excessivos anexo ao Tratado que institui a Comunidade Europeia.