Caixa com prejuízos de 189,3 milhões de euros no terceiro trimestre
Em período homólogo, o banco tinha registado em 2015 um lucro superior a três milhões de euros.
A Caixa Geral de Depósitos teve prejuízos de 189,3 milhões de euros nos primeiros noves meses deste ano, comparativamente a um lucro de 3,4 milhões de euros registados no mesmo período de 2015, divulgou o banco esta sexta-feira.
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A Caixa Geral de Depósitos teve prejuízos de 189,3 milhões de euros nos primeiros noves meses deste ano, comparativamente a um lucro de 3,4 milhões de euros registados no mesmo período de 2015, divulgou o banco esta sexta-feira.
Segundo dados publicados na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na Internet, o produto bancário alcançou os 1.182,2 milhões de euros em Setembro de 2016, uma redução de 432,8 milhões de euros face ao período homólogo de 2015, "penalizado pela redução em 370 milhões de euros nos resultados de operações financeiras", justifica o banco público no comunicado enviado ao regulador.
A margem financeira estrita cresceu, nos primeiros nove meses do ano, 48,1 milhões de euros para 854,7 milhões de euros, equivalente a uma subida de 6% face ao período homólogo, devido "à redução do custo de funding (-244,1 milhões de euros, -17,2%) superior à diminuição igualmente sentida nos juros de operações activas (-195,9 milhões de euros, -8,8%)".
Já as comissões líquidas até Setembro caíram 8,1% em termos homólogos para 344,7 milhões de euros, tendo os resultados de operações financeiras sido negativas em 41 milhões de euros entre Janeiro e Setembro, segundo o banco agora liderado por António Domingues.
A CGD refere que durante os meses de Julho a Setembro, os valores registados em imparidades que "resultam exclusivamente da periodificação dos valores previstos no orçamento de 2016".
Quanto ao resultado de exploração core (soma da margem financeira estrita com comissões deduzida dos custos operativos) do Grupo CGD, este aumentou 25,8% face ao período homólogo do ano anterior para 256,5 milhões de euros, "beneficiando do comportamento da margem financeira estrita e dos custos operativos".