Nova Zelândia volta a tremer. Prejuízos devem rondar 2000 milhões de dólares
Uma réplica de magnitude 6.2 na escala de Richter fez tremer o país esta segunda-feira, mas as autoridades garantem que não há risco de tsunami. O primeiro-ministro já começou a fazer as contas aos prejuízos.
A factura a pagar pelas consequências do sismo de magnitude 7.8 na escala de Richter que este domingo abalou a Nova Zelândia vai chegar aos milhares de milhões, antecipa o primeiro-ministro do país. Um segundo sismo de magnitude 6.2 na escala de Richter atingiu o país esta segunda-feira, horas depois do primeiro abalo e de ter terminado o alerta de tsunami. Para já, o número de vítimas mantém-se em duas mortes e não existe novo alerta de maremoto para a réplica.
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A factura a pagar pelas consequências do sismo de magnitude 7.8 na escala de Richter que este domingo abalou a Nova Zelândia vai chegar aos milhares de milhões, antecipa o primeiro-ministro do país. Um segundo sismo de magnitude 6.2 na escala de Richter atingiu o país esta segunda-feira, horas depois do primeiro abalo e de ter terminado o alerta de tsunami. Para já, o número de vítimas mantém-se em duas mortes e não existe novo alerta de maremoto para a réplica.
Para além de alguns edifícios, o sismo destruiu estradas e abriu profundos buracos nas vias, desfez pontes e destruiu ainda linhas de comboio. As autoridades passaram a noite a resgatar moradores e pelo menos uma centena de pessoas, incluindo crianças, está acampada junto ao Parlamento neozelandês, detalha a Reuters.
Em declarações a uma rádio, o primeiro-ministro neozelandês, John Key, estima que a conta a pagar pelos estragos provocados pelo desastre seja de, pelo menos, “dois mil milhões de dólares” (cerca de 1,8 mil milhões de euros). A cidade turística costeira de Kaikoura, popular pela observação de golfinhos e focas, está isolada e sem comunicações e foi declarado o estado de emergência. O primeiro-ministro já voou para lá nesta segunda-feira.
John Key antecipa “enormes despesas para a reconstrução de estradas e infra-estruturas”, causadas também pelo segundo sismo, que aconteceu às 13h45 locais (0h45 em Lisboa), a 120 quilómetros de Christchurch, uma cidade que ainda está a recuperar de um terramoto de 6,3 na escala de Richter, a 22 de Fevereiro de 2011, que destruiu boa parte do centro da cidade e causou a morte de 185 pessoas.
Kevin Heays do departamento de ambiente da região de Canterbury, a que pertence a cidade de Christchurch avisa que a região irá estar sem electricidade durante “muito, muito tempo”, uma vez que a região está isolada.