TAP faz aproximação às low cost

Transportadora anunciou recentemente nova estrutura de tarifas

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Tap, liderada por Fernando Pinto, lançou novas tarifas em Setembro Miguel Manso

Apesar de, durante muitos anos, a companhia portuguesa ter preferido distanciar-se do modelo de baixo custo, a realidade é que, em determinado momento, tornou-se inevitável fazer uma aproximação a sua maior concorrência. Este foi, aliás, um movimento seguido por toda a indústria, quando as low cost mostraram que tinham vindo para ficar (e roubar muitos passageiros), num mercado em que o preço é o factor mais decisivo para a escolha das viagens.

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Apesar de, durante muitos anos, a companhia portuguesa ter preferido distanciar-se do modelo de baixo custo, a realidade é que, em determinado momento, tornou-se inevitável fazer uma aproximação a sua maior concorrência. Este foi, aliás, um movimento seguido por toda a indústria, quando as low cost mostraram que tinham vindo para ficar (e roubar muitos passageiros), num mercado em que o preço é o factor mais decisivo para a escolha das viagens.

No início de Setembro, a TAP anunciou uma nova estrutura tarifária, com quatro categorias em económica e outras duas em executiva. A grande novidade foi a criação de uma tarifa inferior à mais barata que vendia até então. De cinco, as possibilidades de tarifa passaram para seis, com a Discount (a mais barata) a aproximar-se mais ainda da oferta das companhias de baixo custo, já que a única bagagem que aceita, sem custos adicionais, é a que o passageiro transporta na mão. Mas a empresa não abdicou de algo que continua a distinguir algumas transportadoras consideradas mais tradicionais: a oferta de refeições a bordo.