Farmacêuticos detidos no Porto por suspeita de burla
Serviço Nacional de Saúde lesado em um milhão de euros por via da venda fictícia de medicamentos.
A Polícia Judiciária deteve, nesta quinta-feira, quatro farmacêuticos por suspeita de práticas fraudulentas que terão lesado o Serviço Nacional de Saúde em cerca de um milhão de euros, segundo um comunicado divulgado pela PJ. Dois dos detidos são proprietários de farmácias e os restantes são directores técnicos de duas das três farmácias que foram sujeitas a buscas, todas elas localizadas na Área Metropolitana do Porto.
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A Polícia Judiciária deteve, nesta quinta-feira, quatro farmacêuticos por suspeita de práticas fraudulentas que terão lesado o Serviço Nacional de Saúde em cerca de um milhão de euros, segundo um comunicado divulgado pela PJ. Dois dos detidos são proprietários de farmácias e os restantes são directores técnicos de duas das três farmácias que foram sujeitas a buscas, todas elas localizadas na Área Metropolitana do Porto.
Ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, foi-lhes aplicada a medida de coacção de apresentações semanais em posto policial e a suspensão do exercício de funções.
A PJ refere que durante as buscas foi “recolhida prova que indicia fortemente a prática de um esquema fraudulento de venda fictícia de medicamentos através da emissão de receitas médicas fictícias, a fim de que a taxa de comparticipação paga pelo Estado revertesse para os suspeitos”.
Os detidos, com idades compreendidas entre os 36 e os 65 anos, poderão ser acusados pelos crimes de burla qualificada, corrupção, falsificação de documentos e falsidade informática. A PJ refere que a investigação desta burla ainda não está concluída.