Viva Carlos Martins!

Com gente assim a cuidar de nós uma pessoa sente-se logo melhor.

Sabe bem ler a entrevista que Carlos Martins deu a Alexandra Campos aqui no PÚBLICO. Desde 2013 Carlos Martins é administrador do Hospital de Santa Maria e do Hospital Pulido Valente. É, por conseguinte, uma pessoa importantíssima para a saúde de muitas, muitas pessoas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Sabe bem ler a entrevista que Carlos Martins deu a Alexandra Campos aqui no PÚBLICO. Desde 2013 Carlos Martins é administrador do Hospital de Santa Maria e do Hospital Pulido Valente. É, por conseguinte, uma pessoa importantíssima para a saúde de muitas, muitas pessoas.

É refrescante ouvi-lo dizer: “Tenho tido excelente relação com o actual ministro, tal como tinha com o anterior.”

Diz: “Temos uma equipa profissional e dedicada que trabalha muito bem.” E, sobretudo, diz: “Em momento algum a vida de um doente à nossa responsabilidade ou a sua qualidade de vida (sequelas) estará em causa, sob pena de eu próprio abrir um processo disciplinar. Na minha instituição, sempre que estiver em causa a vida de um doente, nós decidimos. Prefiro ir a tribunal por incumprimento da lei dos compromissos ou de um despacho do que ir a tribunal por homicídio.”

É bonita e reconfortante a coragem desta declaração pública de Carlos Martins. Como um dos utentes e amigo e familiar de muitos outros utentes do Hospital de Santa Maria cabe-me admitir que somos constantemente surpreendidos pela alta qualidade dos serviços que presta. É um alívio, mas é também um orgulho poder contar com um hospital como o de Santa Maria.

Carlos Martins é claro, sensível e inteligente. Tem também sentido de humor. Quando lhe perguntam se é penalizado por ser PSD, responde: “Nem por isso, nem por ser do Benfica, nem por ser algarvio.”

Com gente assim a cuidar de nós uma pessoa sente-se logo melhor.