Portugueses são os que menos praticam exercício físico com frequência em 21 países
Apenas 13,1% dos homens portugueses e 11,5% das mulheres praticam exercício físico com frequência.
Portugal tem a mais baixa percentagem de pessoas que praticam exercício físico frequentemente num conjunto de 21 países europeus, segundo um novo estudo divulgado nesta terça-feira.
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Portugal tem a mais baixa percentagem de pessoas que praticam exercício físico frequentemente num conjunto de 21 países europeus, segundo um novo estudo divulgado nesta terça-feira.
O European Social Survey, que analisa as atitudes quanto à saúde física e mental em 21 países, mostra que apenas 13,1% dos homens portugueses e 11,5% das mulheres praticam exercício físico com frequência.
Portugal e a Hungria surgem como os países com menos praticantes regulares de actividade física frequente (realizada três a quatro vezes por semana). No caso da Hungria são quase 15% os homens que praticam exercício com frequência, percentagem que desce para 10,5% nas mulheres.
Os dados do estudo europeu, recolhidos em 2014 e 2015, exibem a Finlândia, a Noruega, a Suécia e a Irlanda como países com os melhores indicadores no exercício físico praticado por ambos os sexos.
Ainda na análise aos factores comportamentais em Portugal, o país destaca-se pela elevada percentagem de homens (41,4%) que fumam mais do que 20 cigarros diários. Pelo contrário, apresenta também o mais baixo valor dos 21 países relativamente às mulheres fumadoras (14,7%).
Portugal mostra ainda a maior percentagem de homens que consomem álcool mais do que uma vez por semana (47,5%). Nas mulheres esse valor baixa para os 15,3%.
Já no consumo de fruta e vegetais pelo menos uma vez por semana Portugal surge destacado positivamente, com a maior percentagem de mulheres (82,7%) e de homens (76,2%) do conjunto dos 21 países analisados.
Em Portugal, o European Social Survey é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e é realizado por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).