Foi desta que os cientistas resolveram o mistério do “Triângulo das Bermudas”?

A teoria agora defendida é a de que se formam na área nuvens “bizarras” capazes de desencadear fenómenos meteorológicos com o poder de destruir e de fazer desaparecer barcos e aviões.

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NELSON GARRIDO

O mistério já intrigaria Cristóvão Colombo, que, em 1492, terá estranhado que a sua bússola deixasse de funcionar correctamente, ao mesmo tempo que via luzes estranhas. E o mistério manteve-se ao longo dos tempos, com teorias que incluem até mão de extraterrestres. E o mistério é este: a que se devem os desaparecimentos de navios e de aviões na área conhecida como “Triângulo das Bermudas”, entre Miami, Porto Rico e Bermudas? Agora há mais uma teoria: não, não são extraterrestres, são nuvens hexagonais. Nuvens “bizarras”, dizem os cientistas, que funcionam como “bombas”. Capazes da destruição e com a força de furacões ou de tornados, mas com efeitos numa área localizada.

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O mistério já intrigaria Cristóvão Colombo, que, em 1492, terá estranhado que a sua bússola deixasse de funcionar correctamente, ao mesmo tempo que via luzes estranhas. E o mistério manteve-se ao longo dos tempos, com teorias que incluem até mão de extraterrestres. E o mistério é este: a que se devem os desaparecimentos de navios e de aviões na área conhecida como “Triângulo das Bermudas”, entre Miami, Porto Rico e Bermudas? Agora há mais uma teoria: não, não são extraterrestres, são nuvens hexagonais. Nuvens “bizarras”, dizem os cientistas, que funcionam como “bombas”. Capazes da destruição e com a força de furacões ou de tornados, mas com efeitos numa área localizada.

O jornal britânico Independent, e vários sites de ciência, estão já a dar eco à mais recente teoria apresentada por cientistas para resolver o antigo mistério que leva ao desaparecimento de pessoas, aviões e barcos. Ora, o que especialistas em questões meteorológicas detectaram na zona foi a presença, ou formação, de nuvens hexagonais que, conjugadas com ventos fortes, têm o efeito de bombas – ilustram os cientistas –  e podem levar àqueles desaparecimentos.

A tempestade que todas estas forças da natureza criam em conjunto, incluindo ondas que se agigantam ainda mais quando se misturam umas com as outras, pode ser tão grande que os barcos e aviões caem no oceano, afundam-se num abrir e fechar de olhos, ou são destruídos pela força daqueles ventos, equivalente à de furacões, e sem deixar vestígios. De forma mais simples: aquelas nuvens provocam pequenas explosões que podem ter efeitos semelhantes aos de um tornado, por exemplo, mas com impacto localizado numa área.