Vamos poder encomendar o jantar pelo Facebook

Rede social fundada por Mark Zuckerberg dá mais um passo para se tornar numa espécie de centro comercial da Internet.

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O Facebook de Mark Zuckerberg coloca-se em competição directa com outras plataformas e aplicações de recomendações, reservas e compras já existentes no mercado. AFP PHOTO/HANDOUT/FACEBOOK/NOAH KALINA

O Facebook anunciou esta semana uma série de funcionalidades que permitem novos níveis de interacção entre utilizadores e marcas. Ou, como escreve o Quartz, “novas formas para evitar falar com outros seres humanos”. Pelo menos nos Estados Unidos, passa a ser possível encomendar refeições, comprar bilhetes ou fazer reservas através da rede social. Não são serviços inéditos, mas são novidades que colocam o Facebook e os seus mais de mil milhões de utilizadores em competição directa com outros sites e aplicações móveis de recomendações, compras e reservas, como o Yelp, o Foursquare ou o ebay.

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O Facebook anunciou esta semana uma série de funcionalidades que permitem novos níveis de interacção entre utilizadores e marcas. Ou, como escreve o Quartz, “novas formas para evitar falar com outros seres humanos”. Pelo menos nos Estados Unidos, passa a ser possível encomendar refeições, comprar bilhetes ou fazer reservas através da rede social. Não são serviços inéditos, mas são novidades que colocam o Facebook e os seus mais de mil milhões de utilizadores em competição directa com outros sites e aplicações móveis de recomendações, compras e reservas, como o Yelp, o Foursquare ou o ebay.

Nos Estados Unidos, onde o serviço de encomenda de refeições arranca já, o Facebook firma uma colaboração com a start up de entregas ao domicílio Delivery.com, que está presente neste momento em cerca de 40 cidades. Consultando o menu de uma página de restaurante no Facebook, será possível escolher e pagar a refeição, que será depois entregue em casa.

O Facebook não ganha qualquer comissão pelas vendas, sendo a principal intenção da rede social a de reforçar a utilidade da plataforma face à competição de outros novos serviços com forte implantação entre as gerações mais jovens, como o Snapchat, e de tecnologias de assistência pessoal como o Google Allo.

Além do serviço de encomendas, o Facebook transformou em ferramenta aquilo que muitos dos seus utilizadores já fazem habitualmente na rede: pedir recomendações de comércios e serviços. Estas conversas passam a aparecer num lugar específico, podendo os amigos acrescentar ligações para as lojas ou restaurantes sugeridos que, tendencialmente, possibilitarão compras e reservas através das novas ferramentas para páginas que o Facebook disponibiliza. 

Ainda não se sabe se e quando estas funcionalidades deverão chegar a Portugal.