Mais de 30 exposições para mostrar um território
Demián Flores, Alfredo Jaar e as marcas do racismo em Lisboa estarão em destaque na programação.
O artista plástico mexicano Demián Flores em Janeiro, as imagens do chileno Alfredo Jaar e a exposição Racismos, com curadoria do historiador Francisco Bethencourt (autor do livro homónimo), ambas em Maio, ou as máscaras mexicanas da colecção do Museu de Arqueologia Mediterrânea de Marselha, em Julho. São quatro escolhas do programador António Pinto Ribeiro a partir de um denso programa de exposições –serão exactamente 31 – que começa logo na inauguração de Lisboa 2017, a 7 de Janeiro, com um mural de Demián Flores do Pavilhão dos Descobrimentos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O artista plástico mexicano Demián Flores em Janeiro, as imagens do chileno Alfredo Jaar e a exposição Racismos, com curadoria do historiador Francisco Bethencourt (autor do livro homónimo), ambas em Maio, ou as máscaras mexicanas da colecção do Museu de Arqueologia Mediterrânea de Marselha, em Julho. São quatro escolhas do programador António Pinto Ribeiro a partir de um denso programa de exposições –serão exactamente 31 – que começa logo na inauguração de Lisboa 2017, a 7 de Janeiro, com um mural de Demián Flores do Pavilhão dos Descobrimentos.
No mesmo mês, mais de 30 instituições lisboetas vão começar a construir um roteiro que quer identificar a iconografia da escravatura negra na cidade, a que se junta em Maio uma rota toponímica da presença negra levantada pelo Gabinete de Estudos Olisiponenses. Em Fevereiro, o Arquivo Fotográfico mostra o trabalho da brasileira Claudia Andujar, que acompanhou durante décadas os índios yanomami, aqui na colecção do Instituto Inhotim. Em Março, o uruguaio Pablo Uribe, que representou o seu país na Bienal de Veneza de 2009, fará uma instalação nos Paços do Concelho.
O novo MAAT associa-se à Capital Ibero-Americana da Cultura e é por lá que passam, por exemplo, os trabalhos do mexicano Héctor Zamora (numa co-produção com a BoCA, Biennial of Contemporary Arts) e do cubano Carlos Garaicoa, que vai ocupar a Galeria Oval a partir de Maio. Em Setembro, a Cordoaria Nacional vai mostrar o tema das migrações visto a partir da colecção da Fundação La Caixa, numa exposição intitulada Mundo Instável: Arte e Conflitos Sociais.
Arte e Colecções – geografias contemporâneas do Sul (título provisório), uma exposição com curadoria da portuguesa Marta Mestre (que desde Abril integra a equipa do importante centro cultural brasileiro Instituto Inhotim), vai encerrar a programação, mostrando o que dos territórios latino-americanos há nas colecções privadas de arte contemporânea sediadas em Portugal.