Imposto Sobre Veículos aumenta
O Imposto sobre Veículos, que é pago na altura do registo de matrícula de um automóvel ou moto (e faz parte do preço final), será aumentado, segundo a versão do Orçamento do Estado que circulava esta sexta-feira pelos membros do Governo e que poderá não ser a versão final.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Imposto sobre Veículos, que é pago na altura do registo de matrícula de um automóvel ou moto (e faz parte do preço final), será aumentado, segundo a versão do Orçamento do Estado que circulava esta sexta-feira pelos membros do Governo e que poderá não ser a versão final.
De acordo com o diploma, os automóveis até 1000 centímetros cúbicos (cm3) pagarão 0,98 euros por centímetro cúbico, mais três cêntimos do que actualmente. Entre 1001cm3 e 1250cm3 a subida é também de três cêntimos, para 1,06 euros. Já nos veículos com mais de 1250cm3, a subida é de 16 cêntimos, para 4,99 euros por centímetro cúbico. No entanto, as parcelas a abater (um valor que é subtraído à multiplicação) também aumentam.
Na prática isto significa que, na componente de cilindrada, um carro com 1000cm3, por exemplo, pagará 220 euros, quando com os valores hoje em vigor paga 213 euros. À componente de cilindrada é somada a componente de emissão de dióxido de carbono, que é também aumentada.