ArcoMadrid com 13 galerias portuguesas
Feira de arte contemporânea de Madrid com duas estreias nacionais.
São treze as galerias portuguesas que vão estar em Madrid na Arco, a Feira Internacional de Arte Contemporânea, mais duas do que no evento do ano passado e mais uma do que a Argentina, o país convidado deste ano, anunciou a organização esta semana.
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São treze as galerias portuguesas que vão estar em Madrid na Arco, a Feira Internacional de Arte Contemporânea, mais duas do que no evento do ano passado e mais uma do que a Argentina, o país convidado deste ano, anunciou a organização esta semana.
Em Madrid, entre 22 e 26 de Fevereiro, vão estar dez galerias portuguesas no programa geral: 3+1 (Lisboa), Baginsky (Lisboa), Cristina Guerra (Lisboa), Filomena Soares (Lisboa), Graça Brandão (Lisboa), Mário Sequeira (Braga), Múrias Centeno (Lisboa, Porto), Pedro Cera (Lisboa), Quadrado Azul (Porto, Lisboa) e Vera Cortês (Lisboa). E mais três na secção Opening, dedicada às galerias mais novas, Kubik (Porto), Madragoa (Lisboa) e Pedro Alfacinha (Lisboa). Entre as 13 galerias presentes, há duas que participam pela primeira vez na feira, a Madragoa e a Pedro Alfacinha.
Matteo Consonni, director da Madragoa, diz que é "fantástico" ter sido seleccionado para a Opening, uma vez que a galeria abriu em Abril deste ano. "As expectativas são óptimas. A galeria é muito jovem e vamos na terceira exposição", explica este italiano que vai apresentar em Madrid o trabalho do português Luís Lázaro Matos, uma obra multimedia que cruza desenho e arquitectura, e que terá um desdobramento na galeria em Lisboa.
O número total de galerias diminuiu em relação às duas edições anteriores, estando previsto que a Arco abra este ano com 199 galerias, menos 22 do que no ano passado. Em 2016, quando fez 35 anos, seleccionou 221 galerias e estreou-se na internacionalização com a abertura de uma feira mais pequena em Lisboa no mês de Maio. Mas o número de stands não diferiu muito da edição de 2015, quando a feira teve menos três stands do que na edição dos 35 anos.
Nuno Centeno, da Múrias Centeno, está optimista em relação ao ano de 2017. “Com a ArcoLisboa, a Arco passou a ser um evento de toda a Península Ibérica e isso reforçou a marca. Há novos compradores, que não são ainda coleccionadores de elite, mas são novos coleccionadores."
Notícia corrigida às 16h46: acrescenta a galeria 3+1 Arte Contemporânea