Escola de Lisboa fecha por falta de funcionários
Fenprof denuncia que faltam seis mil assistentes nas escolas. Ministério anuncia contratação de 300 funcionários.
Uma escola do 1.º ciclo de Lisboa teve de fechar as portas nesta terça-feira por falta de funcionários não docentes. A denúncia foi feita pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e confirmada pelo PÚBLICO junto da Escola Básica António Nobre do agrupamento das Laranjeiras.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uma escola do 1.º ciclo de Lisboa teve de fechar as portas nesta terça-feira por falta de funcionários não docentes. A denúncia foi feita pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e confirmada pelo PÚBLICO junto da Escola Básica António Nobre do agrupamento das Laranjeiras.
Segundo a Fenprof, aquele estabelecimento “só tinha uma assistente operacional que, entretanto, foi deslocada para outra escola”.
“A não resolução deste problema poderá levar, nos próximos dias, ao encerramento de outras escolas do agrupamento: EB1 das Laranjeiras e EB1 Frei Luís de Sousa”, também do 1.º ciclo, refere a federação sindical em comunicado.
“Nos últimos três dias, a Escola Básica e Secundária de Canelas, em Vila Nova de Gaia, tem encerrado às 16 horas, igualmente por falta de assistentes operacionais”, acrescenta-se na nota, que aponta para seis mil o número destes técnicos que se encontram em falta nas escolas.
Numa nota divulgada ao fim da tarde desta segunda-feira, o Ministério da Educação informa que “já está desbloqueado” o processo de contratação de 300 assistentes operacionais, que irão “suprir as necessidades mais prementes”. Este será o primeiro reforço, acrescenta o ME.
A Fenprof alerta para o encerramento provável de mais escolas nos próximos dias e exige que o Governo resolva este problema com urgência, lembrando que o alerta para esta situação foi feito ainda antes do início do ano lectivo.