O refugiado sírio que filmou a sua fuga para a BBC
A sessão Refugiados: na linha da frente encerrará o Fórum do Futuro.
O Fórum do Futuro dedicado às ligações encerra a 6 de Novembro, no Rivoli, no Porto, com a sessão Refugiados: na linha da frente, uma reflexão sobre o modo como a Europa está a lidar com a tragédia dos refugiados. Hassan Akkad, um professor de Inglês que fugiu de Damasco após ter sido preso e violentamente torturado pelo regime de Bashar al-Assad, estará no Porto para nos ajudar a perceber por que é que milhares e milhares de pessoas arriscam (e muitas vezes perdem) a vida a tentar atravessar o Mediterrâneo em barcos sobrelotados.
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O Fórum do Futuro dedicado às ligações encerra a 6 de Novembro, no Rivoli, no Porto, com a sessão Refugiados: na linha da frente, uma reflexão sobre o modo como a Europa está a lidar com a tragédia dos refugiados. Hassan Akkad, um professor de Inglês que fugiu de Damasco após ter sido preso e violentamente torturado pelo regime de Bashar al-Assad, estará no Porto para nos ajudar a perceber por que é que milhares e milhares de pessoas arriscam (e muitas vezes perdem) a vida a tentar atravessar o Mediterrâneo em barcos sobrelotados.
Antes de conseguir asilo em Londres, ele próprio esteve num desses barcos, e aceitou o desafio da BBC de filmar a travessia com o seu telemóvel, imagens depois utilizadas no primeiro episódio do documentário Exodus: Our Journey to Europe. Desde que se tornou conhecido como um dos protagonistas deste filme, Hassan tem sido convidado para falar da sua experiência em diversas universidades, trabalhando ainda com uma organização de ajuda aos refugiados em Londres.
O jornalista Patrick Kingsley, do diário inglês The Guardian, autor de um recente livro sobre a crise dos refugiados, The New Odyssey, que inclui reportagens feitas em 17 países, moderará a conversa, que incluirá ainda dois outros interlocutores, ambos autarcas. Um deles é Hasan Kara, presidente da Câmara de Killis, uma cidade turca na fronteira com a Síria que foi nomeada para o Nobel da Paz por ter já acolhido e integrado 120 mil refugiados, mais do que os seus 90 mil habitantes. O outro é o autarca grego de Chios, na ilha homónima, Manolis Vournous, que ameaçou processar o Governo de Alexis Tsipras se este não tomasse medidas para evitar a transformação do centro de registo de refugiados da cidade num campo de detenção.