As datas-chave do Novo Banco

Praticamente desde 2014, quando o Banco de Portugal aplicou uma medida de resolução ao Banco Espírito Santo, que o Novo Banco anda à procura de comprador. Conheça as datas-chave do processo.

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Miguel Manso

3/08/14

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3/08/14

O Banco de Portugal aplica uma medida de resolução ao Banco Espírito Santo. A generalidade da actividade e do património do banco é transferida para o Novo Banco, devidamente capitalizado e expurgado de activos problemáticos.

14/09/14

O Fundo de Resolução e o Banco de Portugal convidam para assumir a presidência do conselho de administração do Novo Banco Eduardo Stock da Cunha.

04/12/14

É publicado o convite do Fundo de Resolução para que os interessados manifestem interesse no processo de venda do Novo Banco.

31/12/14

Banco de Portugal comunica que 17 entidades manifestaram interesse no procedimento de alienação do Novo Banco.

15/09/15

O Banco de Portugal interrompe o processo de venda da participação do Fundo de Resolução no Novo Banco, iniciado em 2014, e conclui o procedimento em curso sem aceitar qualquer das três propostas vinculativas.

29/10/15

Banco de Portugal, através do Fundo de Resolução, contrata o antigo secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, do Governo liderado por Passos Coelho, para coordenar e gerir toda a operação de venda do Novo Banco.

15/01/16

O Banco de Portugal, conforme acordado com as autoridades nacionais e a Comissão Europeia, decidiu retomar o processo de venda da participação do Fundo de Resolução no Novo Banco.

Para o efeito, o banco decidiu reforçar da equipa de assessores financeiros, através de convite para apresentação de proposta para prestação de serviços.

31/03/16

Banco de Portugal define os termos do novo procedimento de venda da participação detida pelo Fundo de Resolução no Novo Banco.

O novo procedimento, segundo a instituição liderada por Carlos Costa seguirá, numa primeira fase, em duas vias paralelas. A primeira, um “Procedimento de Venda Estratégica” para alienação directa e competitiva do Novo Banco, direccionado a investidores estratégicos que sejam instituições de crédito, empresas de seguros e/ou que já detenham directamente, ou sob gestão, participações accionistas qualificadas em instituições de crédito e/ou em empresas de seguros.

A segunda via, segundo a mesma instituição, será denominada “Procedimento de Venda em Mercado” e pode resultar na colocação de acções junto de investidores institucionais e, eventualmente, numa oferta pública de acções do Novo Banco. Este procedimento, acrescenta a instituição liderada por Carlos Costa, poderá envolver um ou mais investidores designados, que celebrem um compromisso de compra de uma determinada percentagem de acções, em momento anterior à oferta pública.

A escolha final da via a seguir, segundo o Banco de Portugal, será feita em momento futuro.

30/06/16

Terminado o prazo previsto para os investidores interessados no Novo Banco apresentarem as suas propostas, o Banco de Portugal anuncia que recebeu quatro propostas de aquisição.

12/07/16

O Banco de Portugal, sob proposta do Fundo de Resolução, nomeia António Ramalho para presidente do Conselho de Administração do Novo Banco em substituição de Stock da Cunha.