Jota, com uma letra se escreve goleada

Hat-trick do avançado do FC Porto em noite de estreia como titular simplificou jogo da Choupana (0-4).

Foto
Rui Silva/AFP

Desde o início que Nuno Espírito Santo assumiu a aposta em André Silva para liderar o ataque do FC Porto e ninguém discute que o jovem internacional português tem talento para estar à altura da responsabilidade. O pior tem sido escolher quem lhe faz companhia. O técnico portista experimentou um pinheiro belga (Depoitre) e um excedentário espanhol (Adrián Lopez) com fracos resultados, e só neste sábado resolveu juntar a André Silva outro jovem português a quem também é reconhecido grande talento. Chama-se Diogo José, mas todos os conhecem por Diogo Jota.

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Desde o início que Nuno Espírito Santo assumiu a aposta em André Silva para liderar o ataque do FC Porto e ninguém discute que o jovem internacional português tem talento para estar à altura da responsabilidade. O pior tem sido escolher quem lhe faz companhia. O técnico portista experimentou um pinheiro belga (Depoitre) e um excedentário espanhol (Adrián Lopez) com fracos resultados, e só neste sábado resolveu juntar a André Silva outro jovem português a quem também é reconhecido grande talento. Chama-se Diogo José, mas todos os conhecem por Diogo Jota.

Na sua estreia a titular pelo FC Porto, Jota marcou três golos no triunfo muito fácil no terreno do Nacional por 0-4, em jogo da 7.ª jornada da Liga, naquela que foi a maior goleada, não apenas do FC Porto, mas de todo o campeonato. Com este resultado gordo, e com o empate do Sporting em Guimarães, os portistas reagiram da melhor forma à derrota em Leicester e apanharam os “leões” e o Benfica no topo da Liga (todos têm 16 pontos), sendo que os “encarnados” ainda jogam hoje com o Feirense.

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Diogo Jota foi a figura maior do Paços de Ferreira na época passada e foi parar ao Atlético de Madrid, onde não contou para Simeone, regressando a Portugal para jogar, por empréstimo, no FC Porto, onde, não só não era primeira figura, como tinha, até este sábado, uma participação residual num início de época frustrante. Como Depoitre e Adrián foram quase zero, Nuno arriscou em Jota e não deverá mudar de ideias tão cedo.

Não há muito para contar sobre o que aconteceu para além da explosão de Diogo Jota, da eficácia portista e do desastre que foi a prestação defensiva (e quase nula produção ofensiva) dos homens de Manuel Machado. Minuto 11, Herrera mete a bola para a corrida de Jota, que se estica todo e desvia para a baliza perante a saída em falso de Rui Silva. Minuto 38’, contra-ataque do FC Porto, André Silva mete a bola em Jota e 2-0. Minuto 44, cruzamento de Layún e cabeça de Jota para o 3-0.

A goleada não se ficou por aqui e não, não foi com mais nenhum golo de Diogo Jota. Aos 58’, é André Silva a dar o contributo para o marcador após cruzamento impecável de Otávio, numa jogada que também passou pelos pés de Óliver Torres. Foi um jogo tão tranquilo que até deu para Nuno reintroduzir na equipa Maxi Pereira após longa lesão e dar mais alguns minutos a Brahimi e Ruben Neves. O Nacional deu pouca ou nenhuma resposta e ainda ficou reduzido a dez, com a expulsão de Tobias Figueiredo aos 88’.

O protagonista da noite foi mesmo Diogo José Teixeira da Silva, que nunca tinha feito um “hat-trick” e se tornou, aos 19 anos, no mais jovem de sempre a consegui-lo no FC Porto no jogo de estreia.