Alepo sofre, enquanto outros “brincam”
Uma pausa de 48 horas? Uma pausa de sete dias? Moscovo e Washington dividem-se na questão síria por “divergências” deste tipo, enquanto os ataques e bombardeamentos continuam a fustigar Alepo sem um só minuto de repouso. A gravidade do que se passa naquela cidade síria, escolhida como mártir e alvo número um desta batalha por nela se concentrarem forças rebeldes que combatem Assad (e o regime sírio quer fazer dela um exemplo da sua almejada vitória e da derrota imposta aos opositores), anda a par com uma estranho “jardim infantil” onde duas potências discutem calendários sem qualquer ligação com a realidade e se acusam mutuamente, mas sem consequências, a não ser para os que vão morrendo, enquanto tal sucede. Seja por um, dois ou sete dias, o que era vital era a imposição de uma trégua verdadeira e isso só pode ser feito com pressão dos EUA e da Rússia sobre Assad e os rebeldes. Mas o que se passa é o contrário disto.
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Uma pausa de 48 horas? Uma pausa de sete dias? Moscovo e Washington dividem-se na questão síria por “divergências” deste tipo, enquanto os ataques e bombardeamentos continuam a fustigar Alepo sem um só minuto de repouso. A gravidade do que se passa naquela cidade síria, escolhida como mártir e alvo número um desta batalha por nela se concentrarem forças rebeldes que combatem Assad (e o regime sírio quer fazer dela um exemplo da sua almejada vitória e da derrota imposta aos opositores), anda a par com uma estranho “jardim infantil” onde duas potências discutem calendários sem qualquer ligação com a realidade e se acusam mutuamente, mas sem consequências, a não ser para os que vão morrendo, enquanto tal sucede. Seja por um, dois ou sete dias, o que era vital era a imposição de uma trégua verdadeira e isso só pode ser feito com pressão dos EUA e da Rússia sobre Assad e os rebeldes. Mas o que se passa é o contrário disto.