Centro Cultural de Belém associa-se ao projecto internacional Little Free Library

Uma biblioteca ficará localizada no Jardim das Oliveiras e terá a forma de uma pequena caixa com livros que podem ser lidos por quem passar.

Foto
Num dos jardins do CCB vai existir uma pequena biblioteca de acesso livre, no âmbito do projecto internacional Little Free Library. Patricia Martins

O Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, vai instalar no final do mês num dos jardins uma pequena biblioteca de acesso livre, no âmbito do projecto internacional Little Free Library.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, vai instalar no final do mês num dos jardins uma pequena biblioteca de acesso livre, no âmbito do projecto internacional Little Free Library.

Madalena Wallenstein, do CCB, disse à agência Lusa que a biblioteca ficará localizada no Jardim das Oliveiras, numa zona de acesso público e livre, e terá a forma de uma pequena caixa com livros que podem ser lidos por quem passar.

Esta é uma iniciativa da Fábrica das Artes do CCB e insere-se num projecto internacional intitulado Little Free Library (pequena biblioteca livre), que tem sido replicado um pouco por todo o mundo.

"Tem havido uma procura maior, por parte de famílias e de escolas, por actividades ligadas à literatura e achámos que a criação desta biblioteca no Jardim das Oliveiras era uma ideia interessante", disse Madalena Wallenstein.

No mapa internacional da Little Free Library - que pode ser consultado na Internet - está referenciada a existência de seis pequenas bibliotecas em Portugal: Quatro nos Açores, uma no Porto e outra em Lisboa, às quais se juntará a do CCB no final de Setembro.

Em todo mundo existem cerca de 36 mil bibliotecas como esta, oficialmente registadas e mapeadas na Internet, algumas associadas a organizações culturais, mas a maioria são uma iniciativa de cidadãos comuns, podendo estar instaladas na rua, em quintais ou jardins.

A maioria das bibliotecas tem a forma de uma pequena casa de madeira - com porta e telhado -, onde cabem algumas dezenas de livros que podem ser consultados e até mesmo levados por quem passar por elas.

"A proposta é sempre que deixe um livro e leve outro", disse Madalena Wallenstein a propósito desta biblioteca que, no CCB, se chamará "biblioteca de livros viajantes".

A Fábrica das Artes terá sempre livros para repor nas prateleiras e as escolhas terão em conta a diferença de públicos que frequentam o CCB, consoante os dias e as épocas do ano.

"Poderemos ter mais escolas nuns dias, aos fins-de-semana os públicos são mais variados. Também vamos tentar perceber a dinâmica e os tipos de procura", disse.

De acordo com Madalena Wallenstein, a biblioteca do CCB está a ser construída a partir de uma caixa de transporte de obras de arte e nela caberão entre 30 a 40 livros.