Os Estados Unidos são os novos campeões olímpicos de xadrez, tendo cedido apenas dois empates ao longo das onze jornadas da prova, na quarta ronda frente à República Checa e na oitava perante a Rússia, terminando invictos com 20 pontos. A medalha de prata foi alcançada pela Ucrânia, com os mesmos pontos dos vencedores, com o factor decisivo para o desempate a ser o resultado entre ambos, na sexta ronda, em que os americanos se impuseram pela diferença mínima, 2,5-1,5.
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Os Estados Unidos são os novos campeões olímpicos de xadrez, tendo cedido apenas dois empates ao longo das onze jornadas da prova, na quarta ronda frente à República Checa e na oitava perante a Rússia, terminando invictos com 20 pontos. A medalha de prata foi alcançada pela Ucrânia, com os mesmos pontos dos vencedores, com o factor decisivo para o desempate a ser o resultado entre ambos, na sexta ronda, em que os americanos se impuseram pela diferença mínima, 2,5-1,5.
Esta edição, a 42.ª, realizada na capital do Azerbaijão, Baku, foi o fim de um longo jejum para os norte-americanos, que já não venciam esta competição bienal desde 1976, nas olimpíadas realizadas em Israel, e, na época, no auge da guerra fria, boicotada quer pelos países do bloco de leste quer pelos países árabes. Antes disso temos de recuar até à 7.ª edição, realizada em 1937, na Suécia, naquela que seria o final de um ciclo que os norte-americanos haviam dominado. A Rússia, primeira designada, teve de contentar-se com o último lugar do pódio, com 18 pontos, tendo o último triunfo sido alcançado em 2002, curiosamente coincidindo com a última em que o mítico Gary Kasparov liderou a selecção russa.
Com 16 pontos terminou um grupo de sete países - India, Noruega, Turquia, Polónia, França, Inglaterra e Peru -, com o destaque a ir por inteiro para o excelente quinto lugar dos noruegueses, liderados pelo campeão mundial Magnus Carlsen. Pela negativa destaque para a China, a detentora do título, que não foi além da 13.ª posição. Portugal, o 60.º designado entre os 180 participantes, realizou uma prestação bem positiva, alcançando a 41.ª posição, com os mesmos pontos, 13, do 35.º, infelizmente despedindo-se com uma pesada derrota, 3,5-0,5, perante a Letónia, 21.ª da hierarquia, o que de maneira nenhuma apaga tudo o que de bom foi feito nas jornadas anteriores.
No primeiro tabuleiro Jorge Ferreira, no segundo Luís Galego e no terceiro Rui Dâmaso, tiveram prestações ao nível do que se esperava, mas foi no quarto que Portugal teve a sua mais valia, com António Fernandes a realizar uma prestação fantástica. O jovem André Sousa de 16 anos alternou excelentes partidas com momentos menos positivos próprios da sua inexperiência. No sector feminino venceu a China, completando o pódio a Polónia e a Ucránia, com Portugal a terminar na 61.ª posição.