O melhor genérico, o documentário do momento ou, claro, A Guerra dos Tronos premiados nos Emmys
Os prémios nas principais categorias só são entregues dia 18, mas os Creative Arts Emmy Awards já começaram a distinguir Making a Murderer ou O Caso de O.J..
Os prémios “principais” só são atribuídos no próximo domingo, mas alguns Emmys das áreas criativas – e alguns deles poderiam ser integrados nas chamadas categorias “técnicas” – já foram entregues. Quem pode (começar) a cantar vitória é A Guerra dos Tronos, com nove prémios, bem como Making a Murderer e O Caso de O.J.
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Os prémios “principais” só são atribuídos no próximo domingo, mas alguns Emmys das áreas criativas – e alguns deles poderiam ser integrados nas chamadas categorias “técnicas” – já foram entregues. Quem pode (começar) a cantar vitória é A Guerra dos Tronos, com nove prémios, bem como Making a Murderer e O Caso de O.J.
Os Creative Arts Emmy Awards foram distribuídos em duas noites em Los Angeles, no sábado e no domingo, e tanto se debruçaram sobre o melhor documentário ou a melhor série de não-ficção – Making a Murderer (Netflix) – quanto nos melhores cabelos de uma série limitada (os anos 1990 de O Caso de O.J., da Fox, que venceu outros três prémios, um dos quais o de melhor minisérie de não-ficção). What Happened, Miss Simone?, também Netflix, venceu na secção de documentário ou série de não-ficção especial.
Os prémios são tão variados quanto os programas no ar nos EUA – já os Emmy Internacionais, que já premiaram novelas portuguesas e distinguem títulos de vários países, trouxeram uma das suas várias galas, em que reunem os seus juízes, na semana passada em Lisboa. Há galardões para os programas com melhor experiência interactiva (The Late Late Show with James Corden) ou das redes sociais, para o melhor narrador ou para o melhor conteúdo infantil. Mas também pequenas grandes categorias que marcam a ficção que o mundo consome. Como o melhor genérico (The Man in the High Castle, da Hulu, adaptação do romance de Philip K. Dick sem estreia em Portugal), melhor música do genérico (Jessica Jones, Netflix), melhor música original para uma série (Mr. Robot, TV Séries), melhor música original para uma mini-série (O Gerente da Noite, AMC) e a enxurrada A Guerra dos Tronos – leia-se prémios para a coordenação de duplos, efeitos visuais, mistura de som, caracterização e maquilhagem, casting, guarda-roupa e direcção de arte da série da HBO que em Portugal passa no canal SyFy.
A Guerra dos Tronos: Televisão sem misericórdia
Há ainda os prémios para os actores convidados, como Tina Fey e Amy Poehler, as duas comediantes e amigas que fizeram história ao ganhar pela primeira vez o prémio como duo na apresentação do programa de variedades Saturday Night Live. Hank Azaria e Margo Martindale venceram como actores convidados nas séries Ray Donovan (TV Séries) e The Americans (em Portugal exibida no canal Fox e disponível no Netflix), respectivamente, e Ru Paul venceu na categoria de apresentação de reality show com Ru Paul’s Drag Race.
Os prémios Emmy, na sua 68.ª edição, são entregues no próximo domingo, dia 18, em Los Angeles, numa cerimónia que decorre durante a madrugada em hora portuguesa e que será transmitida em Portugal pelo canal SIC Caras. A Guerra dos Tronos é a série com mais nomeações e em 2015 foi a grande vencedora da cerimónia, que premeia o melhor da televisão norte-americana estreado entre Junho de 2015 e o final de Maio deste ano.