PR quer a economia a crescer e propõe a Ferraz da Costa um Fórum para o Investimento
Ao fim de seis meses na Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa lança um desafio ao Governo para acelerar a injecção de fundos comunitários nas empresas e nas autarquias.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quer ver a economia a crescer, uma vez que considera que as finanças estão controladas, e sugeriu ao empresário Pedro Ferraz da Costa, que preside ao Fórum para a Competitividade, para pôr em marcha um Fórum para o Investimento, porque “sem investimento público e privado não há crescimento”.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quer ver a economia a crescer, uma vez que considera que as finanças estão controladas, e sugeriu ao empresário Pedro Ferraz da Costa, que preside ao Fórum para a Competitividade, para pôr em marcha um Fórum para o Investimento, porque “sem investimento público e privado não há crescimento”.
A notícia é avançada pela edição este sábado do Expresso, que adianta que a primeira iniciativa deste Fórum para o Investimento está já marcada para Outubro e o Presidente da República marcará presença ao lado de Pedro Ferraz da Costa, que é um crítico da linha política seguida pelo actual Governo.
Cumpridos seis meses à frente da Presidência da República, Marcelo mostra-se particularmente empenhado em que haja uma aceleração de injecção de fundos comunitários nas empresas e nas autarquias e, segundo o Expresso, terá deixado essa exigência ao Governo de António Costa.
O aviso está feito e se o primeiro-ministro falhar o desafio do crescimento económico, agitado diariamente pelo líder do principal partido da oposição, Pedro Passos Coelho, o Presidente da República não pode ficar com o ónus de não ter avisado.
Quanto ao défice para este ano, Marcelo tem uma posição bem diferente da visão catastrofista de Passos Coelho, que chegou a anunciar a vinda do "diabo" em Setembro. Já o Presidente mostra-se confiante e acredita que o Governo vai cumprir o défice confiando que ficará abaixo dos 2,5% do Produto Interno Bruto. Em relação a esta matéria, Passos Coelho mostra-se menos optimista que o novo inquilino de Belém e admite que o chefe de Estado tenha acesso a indicadores que diferentes daqueles que são do domínio público.