Homem suspeito de atear fogos em Monchique foi detido

Registaram-se ignições durante a tarde em vários locais e os bombeiros pediram a intervenção da Guarda Nacional Republicana e da Polícia Judiciária.

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Pelas 20h20 registavam-se dois incêndios, um no Porto de Lagos, localidade situada no limite dos concelhos de Monchique e Portimão, e outro no pico da Fóia António Carrapato

Um homem foi detido neste sábado, na zona da Fóia, na serra de Monchique, no Algarve, suspeito de ter ser o autor de vários focos de incêndio, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros do Algarve.

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Um homem foi detido neste sábado, na zona da Fóia, na serra de Monchique, no Algarve, suspeito de ter ser o autor de vários focos de incêndio, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros do Algarve.

De acordo com o segundo comandante operacional da Protecção Civil de Faro, Abel Gomes, “o homem foi apanhado em flagrante a atear incêndios durante a tarde, tendo sido detido pelas autoridades policiais”.

Abel Gomes explicou que a detenção ocorreu depois de os bombeiros terem solicitado a intervenção da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia Judiciária (PJ), “face ao número anormal de ignições que se registaram durante a tarde e quase à mesma hora em vários locais do concelho de Monchique”. “Registaram-se ignições durante a tarde em vários locais, perto de estradas e acessos, o que nos levou a pedir a intervenção da GNR e da PJ”, destacou.

Segundo Abel Gomes, pelas 20h20 deste sábado registavam-se dois incêndios, um no Porto de Lagos, localidade situada no limite dos concelhos de Monchique e Portimão, e outro no pico da Fóia, na serra de Monchique.

“Devido à falta de acessos, o incêndio na Fóia está a arder livremente numa zona de mato, enquanto o fogo em Porto de Lagos, com uma frente activa mas controlada pelos bombeiros”, frisou.

No combate aos fogos estão envolvidos 166 operacionais das corporações do Algarve, da Força Especial de Bombeiros, GNR, PJ, sapadores florestais, equipas dos serviços municipais de protecção civil de Portimão, Monchique e Silves, apoiados por 48 veículos e três máquinas de rasto.

Durante a tarde, as operações de combate ao fogo envolveram também quatro meios aéreos.