Prédio de dois pisos ruiu no centro de Famalicão
Edifício da Farmácia Barbosa desabou. Lá dentro, cinco pessoas escaparam ilesas e uma teve ferimentos ligeiros
A derrocada de um edifício na Rua de Santo António, esta sexta-feira, no centro de Famalicão, provocou ferimentos ligeiros em seis pessoas que estavam na farmácia instalada no rés-do-chão. Pelas 17h50, o prédio da Farmácia Barbosa caiu sobre a vala de uma obra no terreno ao lado, e os funcionários e clientes do estabelecimento não ganharam para o susto.
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A derrocada de um edifício na Rua de Santo António, esta sexta-feira, no centro de Famalicão, provocou ferimentos ligeiros em seis pessoas que estavam na farmácia instalada no rés-do-chão. Pelas 17h50, o prédio da Farmácia Barbosa caiu sobre a vala de uma obra no terreno ao lado, e os funcionários e clientes do estabelecimento não ganharam para o susto.
O vereador da Protecção Civil de Famalicão, Ricardo Mendes, explicou ao PÚBLICO que o acidente deverá estar relacionado com a obra que decorre no lote à esquerda, da antiga sede da Vieira de Castro. O actual proprietário licenciou a nova construção e, demolido o pré-existente, abriu uma vala no local. A obra teria plano de segurança e, segundo foi dito ao autarca pelo empreiteiro, tinham sido tomadas medidas para conter os edifícios confinantes. Mas o certo é que nesta sexta-feira a casa onde está instalada a Farmácia Barbosa cedeu.
Os quatro funcionários e os dois clientes que se encontravam no estabelecimento escaparam ilesos ao desabamento e, pelo próprio pé, foram conduzidos pelos bombeiros para as traseiras e retirados do local através do edifício ao lado, que aparentemente não foi afectado pelo incidente e que tem uma loja no rés-do-chão e uma habitação no piso de cima. A família que ali vive foi aconselhada a sair, e a pernoitar noutro sítio, até se perceber se as condições de segurança estão garantidas.
As seis pessoas retiradas da farmácia foram vistas no local por equipas médicas e só uma foi ao hospital, com pequenas escoriações na cabeça, mas já teve alta, explicou o responsável pela Protecção Civil municipal. A preocupação das duas corporações de bombeiros passava, resolvida a questão das vítimas, por verificar as condições em que ficou o edifício que ruiu. Algumas partes do piso superior ficaram “penduradas” e serão demolidas, para não caírem sobre a via pública. A Protecção Civil mandou retirar os automóveis desta artéria no centro da cidade, que fica condicionada até que não haja riscos, adiantou.