Naquela que terá sido a despedida de João Mário do Estádio de Alvalade, o jovem médio ficou directamente ligado aos momentos-chave do triunfo do Sporting sobre o Marítimo, na estreia da equipa lisboeta na edição de 2016-17 da I Liga. Saiu, em cima dos 90’, ovacionado pelos adeptos, remetendo para plano secundário Coates e Bryan Ruiz, autores dos dois únicos golos da partida. Um resultado justo face ao domínio dos “leões”, nomeadamente na segunda metade.

Naquela que terá sido a despedida de João Mário do Estádio de Alvalade, o jovem médio ficou directamente ligado aos momentos-chave do triunfo do Sporting sobre o Marítimo, na estreia da equipa lisboeta na edição de 2016-17 da I Liga. Saiu, em cima dos 90’, ovacionado pelos adeptos, remetendo para plano secundário Coates e Bryan Ruiz, autores dos dois únicos golos da partida. Um resultado justo face ao domínio dos “leões”, nomeadamente na segunda metade.

Foi a 10 de Fevereiro de 2013 que João Mário fez a sua apresentação em Alvalade aos sportinguistas, na 18.º jornada do campeonato, precisamente num encontro frente aos maritimistas. Lançado pelo treinador Jesualdo Ferreira, aos 76’, o jovem talento da formação não conseguiu evitar a derrota da sua equipa, por 1-0. Três anos e meio depois, a nova pérola da Academia ajudou a protagonizar um desfecho diferente. A sua saída deixará recheados os cofres “leoninos”, mas os prejuízos desportivos serão difíceis de colmatar.

Foi evidente o esforço do médio em inscrever o seu nome neste encontro. Aos 22’, apontou o canto que originou o cabeceamento vitorioso de Coates para o fundo das redes; aos 60’, iniciou o lance que valeu o segundo golo do Sporting, finalizado por Bryan Ruiz. Procurou marcar ele próprio em cinco ocasiões e esteve muito perto de o conseguir. O público gostou da atitude e aplaudiu-o sempre que tocava na bola. As polémicas das últimas semanas, relacionadas com a sua transferência, foram ultrapassadas.

A equipa de Alvalade retractou-se também, perante os mais de 42 mil adeptos que foram ao estádio, de uma pré-temporada paupérrima. Determinado em entrar no campeonato com o pé direito, o conjunto de Jorge Jesus procurou chegar ao golo cedo, pressionado alto o adversário e criando algumas ocasiões, mas só alcançaria o objectivo depois de ter apanhado um valente susto, em mais uma desatenção defensiva. Idêntica a muitas outras anteriores que contribuíram para os 19 golos sofridos nas partidas de preparação. Desta vez, valeu Rui Patrício para evitar um golo a Baba, aos 16’.

Seis minutos depois, as bancadas respirariam de alívio, com o primeiro golo de 2016-17, apontado pelo defesa central uruguaio Sebastián Coates, mas voltariam a suster a respiração quando Ghazaryan acertou na barra, aos 39’, depois de uma perda de bola da equipa da casa. Os “leões” dominavam, mas não controlavam a partida nesta fase. Iriam melhorar no segundo tempo.

Com João Pereira e Jefferson chamados a titularidade nas laterais defensivas, Gelson Fernandes seria outra surpresa na equipa escalada por Jorge Jesus. Na frente, face à ausência do castigado Slimani, Alan Ruiz, o único reforço a entrar nas contas iniciais do treinador “leonino”, foi adaptado a ponta-de-lança. Uma posição para a qual não está talhado, apesar de ter protagonizado uma partida positiva.

Após o intervalo, o Sporting melhorou no aspecto ofensivo e defensivo, criando vários lances claros de golo, até este chegar mesmo, aos 60’, numa jogada iniciada por João Mário e finalizada por Bryan Ruiz, com um cruzamento de Gelson pelo meio. Com esta vantagem mais confortável, a equipa da casa acalmou a partida e passou a gerir o esforço até ao apito final. O Marítimo também não tinha capacidade para criar perigo, como o fizera na primeira parte. O caminho dos “leões” passa agora, na próxima jornada, pela Mata Real, para defrontar o Paços de Ferreira.