Costa diz que é preciso mostrar ao mundo que a Madeira está a funcionar
O primeiro-ministro está na Madeira a visitar as áreas mais afectadas pelos incêndios que desde da última segunda-feira devastam o Funchal.
António Costa, que aterrou no arquipélago da Madeira ao início da tarde desta quinta-feira, começou a visita pela zona do Monte, bastante fustigada pelas chamas, distribuindo palavras de esperança pelos moradores daquela freguesia do Funchal.
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António Costa, que aterrou no arquipélago da Madeira ao início da tarde desta quinta-feira, começou a visita pela zona do Monte, bastante fustigada pelas chamas, distribuindo palavras de esperança pelos moradores daquela freguesia do Funchal.
"Há muito para reconstruir, mas há também muito a funcionar", disse o primeiro-ministro aos jornalistas, vincando que a ilha continua a ser um destino maravilhoso de férias.
"Não vamos atirar fogo sobre o fogo", continuou, insistindo na ideia de que, terminados os incêndios, é preciso passar uma mensagem de normalidade. A Madeira, lembrou, vive do turismo, e como as notícias chegam a todo o lado, Costa pediu aos jornalistas que mostrassem também que a região funciona.
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Antes, de entrar numa das casa onde viviam duas das três vítimas mortais, o primeiro-ministro teve tempo para reconfortar uma moradora. "Desta vez eu não saí de casa. Não saí...", disse a mulher com a voz rouca pela dor.
Ali, no Largo das Babosas, várias casas foram destruídas. Algumas, como a de Maria José, já tinham sido arrasadas pelo temporal de 2010 e pelos incêndios de 2013.
Pelo caminho – a comitiva começou nas zonas altas e foi descendo até à baixa da cidade –, Costa parou para cumprimentar o chefe da missão de bombeiros enviada por Lisboa, seguindo depois para a sede da Protecção Civil madeirense, onde reuniu com o presidente do governo local, Miguel Albuquerque, e com os autarcas dos concelhos mais afectados: Ribeira Brava, Funchal, Calheta e Ponta do Sol.
Os incêndios no arquipélago, que além das três vítimas mortais, provocaram dois feridos graves, mais de 200 ligeiros e um milhar de deslocados, ainda continuam activos, agora longe de habitações.
O saldo provisório dos prejuízos, só no Funchal, aponta para mais de 55 milhões de euros.